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Vigilância Epidemiológica reforça importância do combate à febre amarela

Em virtude da situação atual da febre amarela no Estado de São Paulo, com a confirmação de 31 casos e 9 óbitos na região do município de Registro em 2019 e, recentemente, a confirmação da morte de um animal por febre amarela no município de Itapeva, o Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac, GVE XVI Botucatu, reforça a importância das ações de combate à doença a fim de evitar o retorno da febre amarela na região.

Desde 2016, a febre amarela ressurgiu e avançou no Estado de São Paulo. Em 2018, foram confirmados mais de 500 casos em várias regiões do Estado que resultaram em mais 170 mortes. Atualmente, todo o território paulista é considerado área de risco.

O período sazonal, ou seja, o período de maior ocorrência da febre amarela ocorre entre os meses de dezembro e maio. Somente em dezembro do ano passado, foram confirmados 4 casos no Estado, com 3 óbitos na região do Vale do Ribeira. De 1º de janeiro até o dia 4 de fevereiro de 2019, foram notificados 86 casos suspeitos de febre amarela, que resultaram em 9 óbitos até o momento.

Em relação a ocorrência da febre amarela em animais, em 2018 houve notificações de casos em 281 municípios do Estado, sendo confirmada a veiculação do vírus em 46 deles, com 261 casos positivos da doença nos chamados primatas não humanos (PNH). Em 2019, foram notificados 83 casos em 37 municípios, sendo que até o momento 3 foram confirmados.

Por estes motivos, o GVE XVI Botucatu orienta que os municípios da região reforcem o controle vetorial tanto para impedir a reurbanização da febre amarela como para diminuição do risco de epidemia de dengue. “As ações contra o Aedes Aegypti são essenciais, assim como os serviços de saúde e profissionais estarem atentos para o diagnóstico precoce de casos suspeitos de febre amarela”, destaca a diretora técnica do grupo, Maria Salete Carli Moreno.

Com isso, é extremamente importante que os indivíduos que ainda não receberam a vacina contra a febre amarela e os que não sabem se tomaram a vacina procurem a unidade de saúde de referência mais próxima de sua residência. Basicamente, é considerado como caso suspeito de febre amarela o indivíduo que tenha quadro febril agudo por 7 dias ou mais, de início repentino, acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas.

(com assessoria)

Redação 14 News

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