A prática de guarda responsável é uma proposta de equilíbrio no trato de animais. Com ela, os responsáveis atendem as necessidades de seus animais, sem falhas ou excessos, promovendo não somente o bem-estar animal, mas também a prevenção de zoonoses. O responsável se compromete a assumir uma série de deveres centrados no atendimento das necessidades físicas, psicológicas e ambientais do seu animal, prevenindo riscos de agressão, transmissão de doenças ou quaisquer danos à pessoas de seu convívio, comunidade e ambiente.
Contudo, a guarda responsável vai muito além de dar água e alimento para o animal. Quem adota um animal deve oferecer uma ótima condição de vida a ele, levando em conta a higiene do local, espaço adequado, manter vacinação regular (lembrando que o nosso município dispõe campanhas de vacinação gratuita contra raiva), atividades físicas, castração e, quando necessário, a procura por um tratamento veterinário.
O dono do animal é responsável por mantê-lo em seu espaço doméstico, evitando assim possíveis transtornos com cães de rua, prevenindo brigas, doenças, acidentes, agressões a pessoas e deterioração do meio ambiente (como a destruição de sacos de lixos).
Um dos tópicos mais importantes dentro da guarda responsável é a castração. Ela é importante tanto para a saúde animal como também para o controle populacional, evitando assim a procriação descontrolada e que pode levar à superpopulação e consequentemente abandonos, aumentando assim o número de animais de rua.
A alimentação é um dos tópicos mais importantes de uma guarda responsável. É preciso fornecer rações próprias para cada espécie e faixa etária. A alimentação caseira deve ser feita somente quando sugerida por um veterinário (já que muitos dos nosso alimentos caseiros são tóxicos para animais. É preciso alimentá-los pelo menos duas vezes ao dia e manter a água sempre fresca e disponível.
Durante passeios com o animal em vias públicas é extremamente importante ressaltar o uso de coleiras e guia. Em caso de animais agressivos, o uso de focinheiras é recomendado. O animal deve ser devidamente contido para evitar possíveis acidentes. O dono também é responsável por recolher qualquer dejeto que seu animal de estimação venha a depositar nas vias públicas.
O Centro de Controle de Zoonoses do município é o órgão responsável pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais ao seres humanos. Sendo assim, não é um canil ou local que tenha como finalidade a confinação de todos os animais de rua ou desistência destes. Como um equipamento para o controle de zoonoses, sua função é servir como local para tratamento e controle de populações de animais que possam representar algum risco à saúde da população, e sempre visando o bem-estar dos animais e das pessoas.
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(com Assessoria de Imprensa)