25 de abril de 2024
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Sindicato promete alterar horário de atendimento bancário durante protesto nessa sexta-feira (10)

O Sindicato dos Bancários informou que devido à falta de acordo com o setor patronal fará protesto nessa sexta-feira (10) em Botucatu, Jaú e São Manuel quando estarão atrasando a abertura das agências.

Segundo Celso Correia, do sindicato dos bancários, as agências só irão abrir às 11h – uma hora depois dos dias normais. O mesmo deve ocorrer com o banco Itaú, que normalmente abre às 9 horas.

Moças contratadas pelo sindicato devem estar na frente das agências mostrando a ação dos bancários.

Ele diz que a negociação com a Federação dos Bancos chegou à sexta rodada ainda sem um acordo, por isso haverá um dia de repúdio, tentando dar um basta ao impasse no acordo coletivo.

A próxima rodada de negociação entre sindicatos e patrões está marcada para o dia 17 de agosto. Em seguida haverá nova assembleia para decidir pela greve.

REIVINDICAÇÕES

O Sindicato dos Funcionáros dos Bancos informou em seu site oficial que consulta à categoria aponta que 60% dos sindicalizados pretendem aderir a uma possível greve caso os bancos não atendam às reivindicações, e que 79% não votarão em parlamentares que aprovaram a reforma trabalhista; dados são baseados em consulta realizada com 35 mil pessoas.

Os bancários estão dispostos a paralisar as atividades para que as reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2018 sejam atendidas pelos bancos. Isso é o que mostra o resultado da consulta à categoria feita pelos sindicatos de todo o país em suas bases, sob organização do Comando Nacional dos Bancários.

Os dados – colhidos em agências e departamentos por formulário físico e pela internet – apontam que 60% dos trabalhadores vão aderir à greve caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas e as assembleias deliberem pela paralisação.

Para 25% da categoria, a prioridade da Campanha 2018 deve ser a conquista do aumento real. Outros 23% querem que a prioridade seja a manutenção de direitos e 18% o combate ao assédio moral. A garantia do emprego (15%) e impedir a terceirização (14%) vieram na sequência.

NOTA FEBRABAN

A Federação dos Bancos emitiu nota ao site Agência14News dizendo que: “A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) do setor bancário transformou-se, ao longo de quase três décadas, no mais importante instrumento do País para viabilizar o diálogo entre trabalhadores e empregadores do setor bancário, contemplando espaços inigualáveis de debates, solução de conflitos, proteção e remuneração. É a maior negociação de abrangência nacional do Brasil, e impacta 150 instituições financeiras, 250 entidades sindicais e 450 mil bancários, de 4 mil municípios do País. Por isso, são grandes os desafios apresentados em cada campanha salarial, que envolve a definição da participação nos lucros e resultados.     

A proposta apresentada hoje (07/08) pela Federação Nacional de Bancos – FENABAN às lideranças sindicais contempla o histórico conquistado nas negociações passadas. Propõe um reajuste que repõe a inflação no período, o que significa que o piso da categoria pode, por exemplo, superar os R$ 3 mil para um caixa, incluindo a gratificação, com jornada de 6 horas, de qualquer região do Brasil. A essa remuneração somam-se benefícios como a participação dos bancários nos lucros e resultados dos bancos.

Vale ressaltar que a remuneração de um caixa com carga horária de 6 horas de trabalho por dia, após 90 dias de ingresso no banco, é mais de 150% superior às de caixas de outros setores da economia, que cumprem jornadas superiores. 

Pela proposta da FENABAN a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) poderá ser paga ainda em setembro – cerca de mês de antecedência – caso a convenção seja assinada ainda em agosto.

Só o pagamento da participação em lucros e resultados aos bancários representaria um impacto na economia de R$ 3,6 bilhões no último quadrimestre do ano. Esse montante mais que dobra, e sobe para R$ 8,2 bilhões, com o reajuste da massa salarial e com a manutenção de itens que não são previstos em lei e resultam de negociações coletivas anteriores, tais como os reajustes dos vales refeição e alimentação, do auxílio creche, gratificação de função, gratificação de caixa e outras verbas relacionadas à função.

Uma medida importante estabelecida no processo deste ano foi a antecipação em dois meses do processo de negociação – 13 de junho – apesar da data-base da categoria ser 1º de setembro. O motivo foi justamente permitir o amplo diálogo”, finalizou a Febraban”.

 

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(com Assessoria de Imprensa)

 

Redação 14 News

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