27 de abril de 2024
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Sindicato diz que não apoiou ato de queimar pneus para fechar pista na rodovia Castelinho

A pista da rodovia João Hipólyto Martins (Castelinho) foi fechada por um pequeno grupo de caminhoneiros no começo da tarde desta terça-feira (22), ao lado do Bairro Parque Marajoara, nas pistas sentido Botucatu (SP).

Logo após esse protesto, o sindicato dos transportadores autônomos de Botucatu e região informou ao site Agência14News que não apoiou o ato. “Nossa manifestação (carreata) que fizemos pela manhã já tinha terminado às 11 horas. Depois que saímos de lá chegaram uns caminhões de fora, ao que parece de Pratânia, mais um mecânico de uma oficina e algumas pessoas, e atearam fogo com pneus nas pistas. A gente não apoia a manifestação proibindo o direito de ir e vir das pessoas, queimando pneus. Isso não resolve nada pra gente. Isso só queima a imagem do caminhoneiro. A norma nossa é parar em casa ou fazer algo sem gerar risco a ninguém e dentro da lei”, informou Fernando David do sindicato.

A Polícia foi chamada e acompanhou o protesto até a liberação da pista que foi feita em seguida, por volta das 14 horas.

O sindicato fez com caminhoneiros, antes, uma fila com os veículos saindo do Parque Marajoara, seguindo pela rotatória da Sabesp, pela Rodovia Marechal Rondon e depois retornou, mas ocupando uma das pistas, sem impedir a passagem dos veículos.

Baixou o combustível

Depois de uma sequência de reajustes diários, a Petrobras informou em seu site que reduzirá os preços da gasolina em 2,08% e os do diesel em 1,54% nas refinarias a partir desta quarta-feira (23).

Assim, o preço da gasolina nas refinarias cairá de R$ 2,0867 o litro para R$ 2,0433. Já o preço do diesel será reduzido de R$ 2,3716 para R$ 2,3351.

A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente. Somente na semana passada, foram 5 reajustes diários seguidos.

Como a greve dos caminhoneiros, anunciada na última sexta-feira (18), começou na segunda-feira (21), em rodovias de 20 estados e no Distrito Federal contra a escalada de aumento dos combustíveis, e teve ainda mais adesão nesta terça-feira (22), o governo marcou uma reunião nesta terça-feira para discutir a alta dos combustíveis. Participam do encontro os ministros Eduardo Guardia (Fazenda) e Moreira Franco (Minas e Energia) e o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Números

O Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Botucatu e região (Sindicam) informou ao site Agência14News na noite desta segunda-feira (21) que 90% dos profissionais não saíram para trabalhar ou ficaram parados em postos de combustíveis na beira das estradas.

Na região são 3 mil caminhoneiros autônomos. No Brasil são 700 mil profissionais. “Não há data para voltar até o governo aceitar as condições e baixar o preço do diesel”, informou o sindicato regional.

Lista de reivindicações

– a redução da carga tributária incidente sobre operações com óleo diesel a 0 (zero), sendo elas as alíquotas da contribuição para PIS/PASEP – e Confins – incidentes sobre a receita bruta de venda no mercado interno de óleo diesel a ser utilizado pelo transportador autônomo de cargas.

– e torne isentas da contribuição de intervenção no domínio econômico — cide, incidente sobre a receita bruta de venda no mercado interno de óleo diesel a ser utilizado pelo transportador autônomo de cargas.

Pedimos que todos os caminhoneiros deste país façam a paralisação em suas casas, ou em postos de abastecimento, SEMPRE DE FORMA PACÍFICA E SEM PREJUDICAR O DIREITO E IR E VIR de outros condutores. Não apoiamos atos de violência, agressões, barricadas nas rodovias ou atos de depredação de patrimônio público.

Outras entidades que não fazem parte da categoria de transporte rodoviário de cargas também estão aderindo à paralisação, são elas: União Geral dos Transportadores Escolares (UGTESP), Cooperativa de Turismo do Distrito Federal (COOPETUR), Sindfrete, Unitrans Brasil, Sindicato de Escolares de Pernambuco e Sindicato de Taxistas de São Paulo e Nordeste.

“Chegamos ao limite! Não dá mais para sustentar tamanho descaso com a sociedade e principalmente com o transporte brasileiro”, informou a Associação.

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(do Agência14News – com assessoria)

Redação 14 News

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