As equipes da Prefeitura Municipal iniciaram hoje, sob supervisão da Comissão Municipal de Defesa Civil, o rebaixamento do Lago da Prata. Esta é a primeira represa que terá seu volume reduzido dentre 14 reservatórios que fazem parte do sistema, que tem por objetivo a redução do impacto das chuvas no período de alerta, que vai de 28 de dezembro a 31 de março.
As represas passarão pelo mesmo procedimento que visa reduzir seus volumes para que possam receber as águas das chuvas no período crítico que vai de dezembro a fevereiro. O procedimento está comunicado aos órgãos ambientais e obedece aos critérios técnicos definidos por meio do Procedimento Padrão de Monitoramento e Controle Ambiental da Bacia do Rio Lençóis (PPMCA), elaborado pelo Conselho Técnico do Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do Rio Lençóis (CGMH-RL).
O PPMCA é uma ferramenta operacional de monitoramento de variáveis hidrogeobiológicas, que tem por objetivo o acompanhamento dos riscos de transbordo e consequentes eventos de enchentes e inundações em áreas críticas da bacia do Rio Lençóis. Tal procedimento é fundamentalmente necessário para mostrar os limites de operação e evitar possíveis interpretações de responsabilidades cruzadas.
É esse documento que define qual o volume que será reduzido em cada uma das 14 represas que fazem parte do sistema. No caso do Lago da Prata, a lâmina de água será reduzida em, no mínimo, um metro, o que garante grande quantidade de armazenamento de água em caso de chuva.
MELHORIAS
A Prefeitura Municipal aproveitou a oportunidade para realizar melhorias no monge (dispositivo utilizado para controlar o nível da lagoa) do Lago da Prata. As equipes da Secretaria de Motomecanização realizaram a instalação de um guarda-corpo e de uma grade de proteção na entrada do tubo que dá acesso às lâminas de madeira que controlam a saída da água.
OUTRAS AÇÕES
Além do rebaixamento do nível de 14 represas na região de Lençóis Paulista, Borebi e Macatuba, a Defesa Civil vai realizar outras ações que colaboram com a redução de risco de enchentes e alagamentos na cidade, como o monitoramento diário do nível de rios e córregos na região da Bacia do Rio Lençóis, o monitoramento da pluviometria (chuvas), recolhimento de amostras de solo para verificar nível de saturação e manutenção de equipes de prontidão para, em caso de risco de enchente, realizar a retirada de pessoas e móveis das áreas de risco.