
Um guarda municipal de 38 anos foi preso na noite de sexta-feira (10) durante uma briga em Bofete (SP).
Segundo consta no boletim de ocorrência registrado no plantão policial de Botucatu o caso ocorreu em frente a uma casa. Tudo começou com a discussão de duas mulheres no supermercado, uma de 51 anos e a outra de 61.
A de 51 foi casada com um homem que chegou a morar com a de 61, mas depois voltou com a mais nova. Elas se encontraram e discutiram, porque ela não aceita a separação.
Isso passou, mas em seguida o filho da mulher deixada pelo ex, foi até a casa da mulher atual, com uma arma e passou a apontar para a sua cabeça perguntando se queria morrer. Esse rapaz seria de Itatiba.
Com esse rapaz estava um guarda municipal de Campo Limpo Paulista, de 38 anos, que participou da ação mandando a mulher colocar as mãos para trás e em seguida o filho da mulher mandou que a mãe desferisse tapas na casa da moradora da casa.
Logo alguém chamou a Polícia Militar que chegou no endereço. Os policiais encontraram a arma com o Guarda Municipal. Ele se identificou e mostrou os seus documentos. Disse que estava na cidade para acompanhar o amigo para a compra de um terreno.
A vítima confirmou ter levado tapa na cabeça enquanto tinha arma apontada para ela pelo filho de sua inimiga.

O guarda municipal e o mecânico – que é filho da agressora – foram levados ao plantão policial de Botucatu onde receberam voz de prisão por ameaça.
A mulher foi acusada por vias de fato. E assim expedindo-se a medida protetiva decidindo que os acusados não podem se aproximar da vítima.
Foi apurado que a arma usada no momento da agressão é do irmão do guarda. Uma decisão judicial diz que os agentes podem portar arma desde que esteja no seu próprio nome ou da corporação, o que não era o seu caso, e assim ele foi acusado por porte ilegal de arma.
A equipe de plantão constou no BO que o guarda está afastado das funções por conta de ter levado um tiro.
O comandante da GCM de Campo Limpo Paulista foi avisado da prisão. Um guarda de Botucatu e o irmão do agente acompanharam seu depoimento.
Os envolvidos foram levados com a escolta à cadeia transitória de Itatinga.
A mulher envolvida na agressão foi liberada, mas impedida de entrar em contato com a vítima e se aproximar dela.