A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, reforçou o alerta para a prevenção à dengue em todas as regiões da cidade. A doença recuou no município, mas com a volta das chuvas é preciso redobrar a atenção com possíveis criadouros que possam acumular água.
Nos sete primeiros dias de setembro (36ª semana epidemiológica), Marília teve o segundo menor número de casos suspeitos notificados do ano. Foram 12 registros para investigação. Os dados são da Vigilância Epidemiológica do município.
CONTROLE EM MARÍLIA
Em 2019 a maioria das cidades de médio porte do Estado registrou epidemia de dengue. Nos 645 municípios paulistas, foram mais de 346 mil casos de janeiro a julho. Na vizinha Bauru, a Saúde apurou cerca de 25 mil casos e 32 mortes.
Com o empenho redobrado dos servidores da Saúde e Limpeza Pública de Marília, bem como a colaboração de parte da população, a manteve situação sob controle e evitou megaepidemia, como em 2015.
A Prefeitura contratou agentes, trabalhou em intensificação em áreas de maior risco, manteve contrato com empresa especializada para dedetização e fez gestão responsável de recursos materiais – escassos por falta de repasses de inseticida pelo Governo Federal.
BOLETIM
De janeiro até o dia 6 de setembro, o município de Marília confirmou 2.723 casos de dengue. A investigação, porém, envolveu 7.086 notificações, o que indica rápida coleta de exames para análise e vigilância nos postos de saúde e hospitais. Desse total, a maioria dos casos deu resultado negativo.
PREVENÇÃO
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos.
Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.
SINTOMAS
Os principais sintomas da dengue são febre alta (acima de 38.5ºC), dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
São considerados “sinais de alarme da dengue” quando ocorrem os seguintes sintomas: dor abdominal intensa e contínua ou dor à palpação do abdome, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos (ascites, derrame pleural, derrame pericárdico), sangramento de mucosa ou outra hemorragia, aumento progressivo do hematócrito e queda abrupta das plaquetas.
(com assessoria)