A cantora e compositora botucatuense Karoline Violeira lançará seu primeiro álbum musical, “Traço de Giz”, no próximo dia 9 de novembro (sábado), a partir das 9 horas, durante o 11º Festival de Música Caipira de Pardinho (Fesmurp), na Praça da Matriz. A partir desta data o trabalho também ficará disponível nas plataformas digitais. O disco traz um rico repertório voltado à cultura e as tradições caipiras. Além disso, apresenta ao cenário musical o trabalho de uma artista jovem e comprometida com suas raízes.
O álbum Traço de Giz foi a realização do maior sonho dessa jovem Violeira. Nascida e criada no sítio, sua vocação foi despertada e inspirada pelo avô, José Beneditti e, por isso, esse disco foi dedicado a ele, a fim de retratar o profundo sentimento de gratidão ao saudoso avô.
O repertório prioriza suas raízes e traz canções de renomados compositores da música Sertaneja Raiz. Traz, ainda, regravações que marcaram épocas e a vida de Karoline, como a Moda de Viola Ferreirinha.
Por fim, o disco também traz uma homenagem a dois dos maiores ícones da música sertaneja raiz: o mestre violeiro José Dias Nunes, mais conhecido com Tião Carreiro e a grande dama da cultura e da música caipira, madrinha dos violeiros, Inezita Barroso. Para homenagear Tião Carreiro, Karoline teve em seu disco a participação especial de Alex Marli Dias, filha do famoso violeiro.
As canções inéditas selecionadas para o CD estabeleceram com Karoline relações afetivas e mostram um pouco da essência da Violeira, com canções de renomados compositores da atual música caipira, como Ademar Braga, João Miranda, Carlos Lima, Francisco Ramos, Nil Bernades, Rubens Simões, Thiago Viola, Batista dos Santos e Zé Procópio, que é o compositor da música de trabalho desse álbum.
O CD foi gravado nos Estudios Promix, com a Produção Musical de Gabriel Jacob e a Produção Executiva coordenada por Débora Ildêncio, com o apoio do Instituto Jatobás e lançamento da Casa dos Caipiras.
Um pouco da história da Violeira Karoline
Cantora, violeira, violonista e compositora. Nascida em Botucatu, essa “caboclinha”, chamada assim pela saudosa Inezita Barroso que tinha um carinho especial pela artista.
Aprendeu a tocar ainda muito pequena. Cresceu num sítio cercada de recordações deixadas pelo avô, como: coleções de fitas, discos de vinil, vitrolas, tudo do mais puro sertanejo raiz! Inicialmente formou dupla com Bárbara Viola e depois com a cantora Michelle, parceria que perdurou de 2008 à 2017. Juntas participaram de vários festivais e programas renomados na TV como Viola Minha Viola.
A caboclinha arrancou elogios da apresentadora Mariângela Zan e de Alex Marli Dias (Filha de Tião Carreiro) pela interpretação da moda de viola “Ferreirinha”, no Programa Aparecida Sertaneja. Seu sotaque caipira genuíno, a forma única de tocar o instrumento e a singularidade ao interpretar letras antigas sem se preocupar em modernizá-las, resulta numa harmonia que encanta o público por onde se apresenta, ao lado de sua inseparável companhia: a Viola.
(com assessoria)