Em julgamento realizado na quinta-feira (27/04) e que terminou à noite, L.J.F.L. foi absolvido pelo Tribunal do Júri de Botucatu.
O julgamento foi presidido pela Dra. Cristina Escher, Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal.
O acusado foi submetido a julgamento sob a acusação da prática de tentativa de homicídio contra M. G. L., no dia 12 de setembro de 2021, na Avenida Professor Rafael Laurindo, Jardim Paraíso, em Botucatu.
De acordo com a denúncia do Dr. Promotor de Justiça, o acusado e um amigo estavam andando na vida pública e se encontraram com outras pessoas que também estavam caminhando por ali.
Uma das pessoas teria feito uma brincadeira, fingindo que iria agredir o amigo do acusado. O réu, então, em defesa de seu amigo, passou a confrontar as pessoas envolvidas, deflagrando-se uma discussão. No curso do entrevero, o acusado teria sacado de um canivete e desferindo três golpes contra a vítima.
O Promotor de Justiça, Dr. Marcos Corvino durante o julgamento pugnou pela condenação do acusado por tentativa de homicídio na forma qualificada.
Os advogados criminalistas Rita de Cássia Barbuio, José Roberto Pereira e Natália de Paula Medeiros, que atuaram na defesa do acusado, defenderam a tese da legítima defesa.
Alguns momentos chamaram na sessão. Durante o julgamento, o advogado José Roberto chegou a fazer uma oração em plenário buscando sensibilizar os jurados.
Houve réplica do representante do Ministério e tréplica da defesa.
Ao final, por maioria de votos, os jurados decidiram por absolver o réu, acatando a tese da defesa.
Rita Barbuio, uma das defensoras, disse que se fez justiça porque realmente restou caracterizada a legítima defesa na ação do réu.
Como o acusado estava preso desde a data dos fatos, a Juíza de Direito determinou a imediata expedição do seu alvará de soltura.
