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Quatro acusados de homicídio são absolvidos

Reunido nesta quinta-feira ( 15/05 ), o Tribunal do Júri de Botucatu absolveu 04 (quatro) pessoas, de uma mesma família, acusados de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo.

A sessão de julgamento ocorreu no Fórum local, sob a presidência da Juíza da 2ª Vara Criminal, Dra. Cristina Escher e contou com a presença inúmeras pessoas entre familiares dos envolvidos e alunos de nossas faculdades de Direito.

Os réus P. de O., de 76 anos de idade, seus filhos R. de O., de 35 anos e E. J. G., de 28 anos e, ainda, E. de O. S., de 35 anos, segundo a denúncia, no dia 25 de dezembro de 2019, por volta da meia noite, não rua João Jacob Karan, no distrito de Vitoriana, comarca de Botucatu/Sp., mataram D. A. C., de 35 anos de idade, desferindo tiros de arma de fogo.

Em razão desses fatos, a denúncia inicial do Ministério Público pleiteava a condenação por homicídio qualificado, sob a alegação de que o crime teria sido cometido por motivo fútil e de forma a dificultar a defesa da vítima.

Desde o início do procedimento criminal a defesa dos réus vem defendendo a tese da legítima defesa para P. de O. e que os demais citados sequer participaram dos fatos narrados na denúncia.

Os acusados foram defendidos pelos advogados criminalistas Dra. Rita de Cássia Barbuio, Dr. José Roberto Pereira e Dra. Natália de Paula Medeiros.

Representando o Ministério Público atuou o Promotor de Justiça Dr. Marcos José de Freitas Corvino.
Ao final dos debates, por maioria de votos, os jurados absolveram todos os réus. O acusado P. de O., de 76 anos, foi também absolvido da acusação do porte ilegal de arma de fogo.

Ouvida pela reportagem a Dra. Rita de Cássia Barbuio destacou o fato de que “desde o início do procedimento criminal estamos defendendo a tese da legítima defesa praticada por P. de O., que estava sendo agredido na porta de sua casa e que os demais acusados sequer estavam no local dos fatos. Os jurados fizeram justiça”.

Durante o julgamento, o advogado Dr. José Roberto Pereira prestou uma homenagem a Frank Sinatra, um dos maiores artistas de todos os tempos, falecido, em Los Angeles, havia exatamente 27 anos (1998), lendo trechos da música “My Way”, cuja versão tinha mensagens relacionadas ao julgamento que estava sendo realizado.

Redacao 14 News

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