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Polícia Técnica e DIG de Botucatu realizam reconstituição de morte de mecânico no Rio Lavapés

A Polícia Civil de Botucatu realizou na manhã desta quarta-feira (20) a reconstituição do crime praticado entre os bairros Lavapes e Vila Jardim onde um mecânico de 49 anos, segundo a polícia, foi jogado no rio após uma briga. 

Na versão de testemunhas ouvidas pela polícia, o mecânico foi passar pelo quintal de uma residência e o dono da casa estava filmando a correnteza do rio por conta da chuva forte. 

Diante disso, o homem que passava pelo terreno não gostou de estar sendo filmado e acabou discutindo com dono da casa. Segundo ainda consta no relato da polícia, o homem que passava pelo terreno além do proprietário do imóvel e o cunhado dele acabaram entrando em vias de fato quando então o mecânico que passava por ali acabou desfalecendo e em seguida foi jogado no rio. 

Na reconstituição realizada nesta manhã foi colocada também a versão dos acusados. Segundo eles, durante a briga o mecânico escorregou e caiu no rio, alegando que não fizeram o lançamento da vítima no córrego que estava cheio com o nível da água acima da ponte. 

Durante a reconstituição a perícia fez fotos para ilustrar com imagens como os fatos se deram. Isso será juntado ao processo para que no momento do julgamento haja um melhor entendimento do juiz, promotor e demais pessoas que participarão do tribunal do júri e perceberem melhor a sequência da briga. 

Os suspeitos que estão presos estiveram presentes na reconstituição, e testemunhas compareceram no local. 

A esposa da vítima também acompanhou a certa distância a reconstituição. Ela se emocionou durante os trabalhos da polícia e da perícia, porém disse a reportagem do Agência14News que não tinha condições de dar entrevista por estar abalada.

A guarda Civil Municipal deu apoio aos trabalhos para que as pessoas não se aproximassem, tanto na casa dos suspeitos onde aconteceu o crime como também do outro lado do rio onde a polícia fazia alguns levantamentos fotográficos. 

Segundo o delegado Geraldo Franco Pires, além do trabalho de provas da polícia e da perícia também haverá toda alegação da defesa no processo para que o julgamento seja realizado da maneira mais completa e justa possível.

A morte do mecânico Angelo Alfredo Oyan, de 43 anos, ocorreu no dia 24 de novembro de 2018. Seu corpo foi localizado distante da área urbana depois de intenso trabalho dos bombeiros e da polícia. A investigação do caso foi feita pela DIG – Delegacia de Investigações Gerais de Botucatu. 

(do Agência14News)

Redação 14 News

Redação 14 News

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