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Polícia diz que está alerta para saidinha de final de ano

Neste final de ano, quase 38 mil presos do Estado de São Paulo, terão direito à saída temporária de sexta-feira (23/12/22) a 03/01/23.

Esse tipo de polêmica já circulava pelas redes sociais das pessoas preocupadas com essa movimentação de presos.

Sobre esse assunto, o 14News procurou o delegado Seccional de Botucatu, Lourenço Talamonte Netto.

Ele informou que como ocorre em datas como Dia das Mães e das Crianças, também há a saída temporária no final do ano.

“Nós monitoramos todos eles. Não há necessidade da população ficar apavorada, trancada em casa, e os bandidos na rua. Eles receberam esse benefício porque tiveram bom comportamento. Então, a lei de execuções penais autoriza a saída temporária. E se aprontarem, perdem o benefício e voltam para a cadeia. As forças de segurança estão preocupadas com isso. Sempre estivemos (em alerta) e não vai ser o contrário neste ano. Recebemos todas as listas dos presos. Temos fotos e a listagem de todos os presos da nossa região que conseguiram esse benefício; não pode esse tipo de mensagem (espalhada pela rede social) ficar aterrorizando a população. Todo o cuidado é pouco, mas não é motivo para pânico”, disse o delegado ao 14News.

Pela lei, a saída faz parte do processo de ressocialização dos detentos.

No ano passado, mais 1,6 mil presos não retornaram para as cadeias do Estado após o Réveillon.

Presos do regime semiaberto têm direito a cinco saídas por ano. Para isso, precisam ter cumprido parte da pena e há a necessidade do atestado de bom comportamento na cadeia. Um número pequeno de detentos estará monitorado por meio de tornozeleiras eletrônicas.

Com as mudanças na lei desde 2020, o preso condenado por crime hediondo não tem mais a saída temporária. A exceção é para quem já teve o direito adquirido antes da alteração na legislação, caso por exemplo, de Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, em 2002.

Um projeto de lei que acaba com as saídas temporárias foi aprovado este ano na Câmara dos Deputados, mas ainda depende de votação no Senado.

(Do 14News com informações do Jornal da Band).

Redação 14 News

Redação 14 News

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