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Polícia apura agressões envolvendo mulher trans

O Grupo ColetivovTrans divulgou em sua rede social um caso de agressão em Botucatu citando que uma mulher trans teria sido vítima de preconceito.

A reportagem foi verificar o registro do boletim de ocorrência. Nele, a polícia cita que a GCM foi acionada porque houve uma briga generalizada.

isso teria ocorrido após pessoas que já tinham animosidade terem se encontrado.

O BO cita que a briga envolveu pessoas de uma família: uma mulher de 49 anos, o seu filho de 29 e a nora dela de 22.

A mulher de 49 anos citou no seu depoimento que foi a uma mercearia na Cohab 1 com a nora pilotando a moto. Chegando no local, encontraram com a mulher trans de 22 anos. Nesse momento, houve discussão e troca de agressões entre todos gerando lesões corporais de natureza leve.

Inicialmente a GCM e a Polícia Civil não falam transfobia e sim em briga generalizada ocorrida por desavenças anteriores. O caso segue sendo investigado.

COLETIVO CONSIDEROU O CASO COMO TRANSFOBIA

A nota divulgada pelo Coletivo Trans de Botucatu diz o seguinte: “Na tarde de hoje, T. foi vítima mais uma vez de agressões de cunho transfóbico. Foi feito um b.o em um plantão policial e amanhã daremos continuidade neste processo em busca de justiça.

Ela teve seus pronomes ignorados, sua identidade desrespeitada e não obteve o apoio que procurava. No momento, o Coletivo VTrans e amigues pessoais estão se organizando para um ato maior, em busca de justiça, respeito e que para assim ela possa se sentir mais segura nas ruas da cidade“.

O grupo ainda divulgou imagens da mulher trans com o rosto todo machucado. Caso a briga tenha começado por um desentendimento anterior por conta de transfobia o fato poderá ser enquadrado dessa forma.

A publicação teve muitas manifestações sobre o assunto.

Redacao 14 News

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