Uma mulher de 28 anos é acusada de tentar se passar por juiz, policiais, delegado e oficial de justiça para extorquir dinheiro do ex-marido em Botucatu.
O caso foi descoberto depois que a polícia passou a investigar o uso do nome dessas autoridades, inclusive um delegado que havia anteriormente investigado o homem – alvo agora do estelionato por parte da ex.
A mulher, ao ser procurada pela polícia, compareceu na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Botucatu com seu advogado. Ela contou que se separou há 2 anos. Em 2020, entrou com uma ação de pensão na Segunda Vara Cível para o filho do casal, de 6 anos. O valor fixado foi de meio salário mínimo, ou seja, em torno de 600 reais.
Achando o valor pequeno, afirmou ela, passou a dizer que iria denuncia-lo por crimes como de estupro – e mencionou à polícia estar convencida que ele acreditaria – pois o ex é uma pessoa simples e que tinha acabado de sair da cadeia.
O ex-marido passou a enviar valores mensais que chegaram a somar 10 mil reais em único mês.
Em uma das vezes, disse a mulher, ligou da frente do 1° Distrito Policial e mandou foto da sede da delegacia para que acreditasse nas denúncias, como que estaria sendo denunciado pelo estupro, contra uma filha dela, crime esse que não ocorreu. Nesta ocasião disse ser uma psicóloga do fórum que estava falando com ele.
A mulher diz que gastou o dinheiro em passeios, viagens e lanches.
Ela responde a crime, como de estelionato, em liberdade. Ainda no interrogatório diz estar arrependida de tudo o que aconteceu.