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Mulher relata que precisou chamar a PM para ser atendida na maternidade

Uma jovem de 19 anos foi levada com dilatação importante, prestes a ter o seu primeiro filho, na maternidade do Hospital das Clínicas da Unesp de Botucatu na noite de quarta-feira (22/3).

Sua família alega que Maria Raniele Silva Bezerra foi informada na recepção que deveria voltar para a casa e esperar, pois não havia leito disponível.

Em seguida, sua mãe, Maria Bezerra, diz que resolveu chamar a Polícia Militar, que foi acionada, e em seguida, resolveram atender a parturiente. Na mesma noite, a jovem deu a luz ao menino Rayran, com 4 quilos.

Durante entrevista ao 14News, Maria Bezerra, disse que se não fosse atendida, a filha poderia ter perdido o bebê. Ela relata que uma viatura policial chegou a comparecer na maternidade, onde anotou as informações das solicitantes, porém, como o caso foi resolvido, as partes foram liberadas.

Trata-se de uma família humilde que reside em uma favela no distrito de Rubião Jr.

A reportagem encaminhou no começo da manhã desta quinta-feira (22), pedido de explicações para a assessoria do Hospital das Clínicas, que gerencia a maternidade e aguarda resposta. Os questionamentos incluía entender o fluxo, limitações, se a demanda está alta, ou além da capacidade, e ainda se houve fechamento de leitos.

A PM também foi procurada pela reportagem e ficou de confirmar o teor da ocorrência.

O 14News também esteve na tarde desta quinta-feira na frente à maternidade conversando com mulheres. Uma delas relatou que ela ficou internada por alguns dias em um dos quartos e neste local havia leito liberado. Ela não falou em lotação.

Outra pessoa ouvida disse que estava sendo atendida na maternidade, mas está muito difícil trabalhar com equipes limitadas. Isso não só ocorre na maternidade como em outros setores. Mas que estava recebendo atendimento.

Redação 14 News

Redação 14 News

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