19 de abril de 2024
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Major Kátia, de Botucatu, assume equipe que comanda o Choque estadual da Polícia Militar

Uma mulher experiente e que passou por várias áreas da Polícia Militar em cidades como Botucatu, a major Katia Christófalo, de 42 anos, sendo 25 de atuação militar, assumiu função junto à equipe que comanda o Policiamento do Choque no Estado.

Esse segmento de polícia é responsável pela gestão administrativa e operacional dos 4 batalhões e mais o regimento de cavalaria e atua em todo o Estado, porém que é mais empregado na Capital.

A publicação ocorreu no Diário Oficial do dia 5 de setembro, mas como estava em afastamento, ela assumiu a nova função na última quinta-feira (24).

“As mudanças de função e de unidades é algo comum dentro da Instituição e eu as vejo de forma bastante positivas, são a oportunidade de novas experiências, novos aprendizados, enfim: de crescimento”, avalia a major.

Depois de ter saído de Botucatu, Kátia lembra que em maio de 2014, com sua promoção ao posto de major, foi obrigada a exercer suas funções na Capital do Estado, no Centro de Comunicação Social da Polícia Militar, onde assumiu a chefia da divisão de imprensa. “Ou seja, o que eu antes fazia no atendimento dos órgãos de imprensa de Botucatu e região, passei a fazer de forma macro, o atendimento de todas as demandas de imprensas relativas a Policia Militar em nosso Estado”, compara.

Ela diz que esse tipo de mudança só acrescentou melhorias para sua vida. “A contribuição para meu crescimento profissional foi grande, passei a participar e assessorar decisões importantes do alto comando da Instituição, passei a ver a Polícia Militar do tamanho do Estado e não mais de forma regionalizada”, cita.

“Minha nova função será como chefe de divisão administrativa no Comando de Policiamento de Choque que é responsável pela gestão administrativa e operacional dos 4 batalhões de polícia de choque e mais o regimento de cavalaria e atua em todo o estado, porém é mais empregado na capital.

A proposta da mudança foi do sub comandante da PM, coronel Mesquita, o que a deixou “bastante surpresa, mas ao mesmo tempo contente”. “Desafios são sempre estimulantes. Já existem tenentes, capitães e praças (mulheres) trabalhando na área de choque a mais de dez anos, porém no posto de Major (oficial superior) eu sou a primeira e atuar na parte operacional sempre me agradou bastante”.

“O comandante do Choque é o coronel Nivaldo Cesar Retivo, e estou trabalhando diretamente sob seu comando, e normalmente vemos o choque atuar em jogos de futebol e nas grandes manifestações”, cita.

Um crescimento gradual, mas surpreendente

“Em 1990 eu estudava em um cursinho pré-vestibular, e como todo jovem tinha um monte de dúvidas e nenhuma certeza de qual profissão seguir, até que um grupo de Cadetes da Academia do Barro Branco fez uma palestra sobre a carreira no colégio, na mesma hora decidi meu futuro”.

“No ano seguinte ingressei na Polícia Militar, com 18 anos, faço parte da 3º turma de mulheres a ingressarem na Academia do Barro Branco. Era muito jovem, uma menina do interior que colocou na mala, com destino à cidade grande muita garra e determinação, afinal a Policia Militar exige muita responsabilidade, não importa sua idade, a disciplina é rígida, o treinamento constante, os sacrifícios e renúncias pessoais são inúmeras, mas me apaixonei pela carreira no momento em que vesti minha primeira farda”, conta.

“Ainda sinto a paixão de proteger”

“Hoje percebemos uma inversão de valores muito grande na sociedade, e a minha Instituição que cultua o patriotismo, a lealdade, a honra, a honestidade… trabalhamos com base nos princípios da gestão pela qualidade, da policia comunitária e dos direitos humanas, somos a maior força policial do país, são 100 mil homens e mulheres que todos os dias saem de casa e, se for preciso, arriscam a vida, para proteger o patrimônio ou a vida de pessoas que nem conhecemos.

“25 anos se passaram… ainda sinto a mesma paixão… . Servir e proteger… acho que não saberia viver de outra forma. Amo da farda que uso… ela me realiza, me faz sentir útil.  Ser policial, como o sacerdócio, é antes de tudo uma vocação, são valores, crenças e convicções que somente quem veste uma farda conhece… o que me move é a alma. É orgulho de pertencer à Polícia Militar”. E cito: “Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz, dizia Steve Jobs.

Os 4 batalhões que a Major estará na equipe de comando:

– 1º BPChq – Rota;

–  2 º BPChq: atua no policiamento em eventos (shows) e praças desportivas;

–  3º BPChq: controle de distúrbios civis (manifestações e rebeliões em estabelecimentos prisionais) e Canil;

–  4º  BPChq: operações especiais – COE (ocorrências em matas), GATE (ocorrências com reféns) e Esquadrão de bombas, e

– Regimento de Cavalaria.

(Foto: Divulgação)

 

Redação 14 News

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