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Júri avaliou agressão contra PMs em posto desativado

Nesta quinta-feira, 22 de maio, o Tribunal do Júri avaliou um caso de tentativa de homicídio.

O crime era referente a um caso de 16 de abril de 2023 quando um policial foi atender um chamado de perturbação de sossego, onde havia concentração de pessoas bebendo, em um posto de combustíveis desativado, na Rua Curuzu, perto da Cohab 1. No meio do tumulto o militar foi derrubado e recebeu varios chutes na cabeça.

– Imagens e entrevista da época.

Esse último réu foi julgado hoje, em um processo desmembrado dos demais envolvidos, pois a defesa entendia que ele não havia agido com dolo e nem contra a vitima (policial). Os demais tinham sido julgados em 19 de setembro do ano passado – e da mesma forma – houve a desclassificação de tentativa de homicídio para lesão corporal.

Nesta quinta-feira os jurados também entenderam em considerar lesão corporal e não a de tentativa de tirar a vida do policial.

“Nas imagens foi possível perceber que eles ocasionaram a lesão no policial, mas em nenhum momento essa lesão seria capaz de atentar contra a vida desse policial”, argumentou a advogada Ana Paula França.

Após o caso ser devolvido para a Juíza Cristina Escher, que presidiu a sessão do Júri, houve a condenação pelo crime de lesão corporal qualificada por se tratar de agente de segurança pública e a magistrada o absolveu do crime de corrupção de menores. O autor de 30 anos (na época dos fatos) ainda foi condenado por desacato. A pena foi de 10 meses de detenção em regime inicial aberto. O réu ficou preso anteriormente por um ano e oito meses. Assim, entendeu-se que houve o total cumprimento da pena estando extinta a punibilidade do réu.

Atuou pelo ministério público o promotor Dr. Marcos Jose de Freitas Corvino. Ele também defendeu a desclassificação da tentativa de homicídio.

O júri que começou por volta de 09h foi encerrado às 11h.

A defesa foi composta pelas advogadas Ana Paula França, Judith Barroso e Camile Leticia de Almeida.

Veja a notícia da época.

O 12 Batalhão de Botucatu da PM foi procurada e informou que não comenta decisões judiciais proferidas.

Redacao 14 News

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