Nesta quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025, o tribunal do júri de Botucatu se reuniu para o julgamento de um caso de duplo homicídio e mais uma tentativa de homicídio, crimes ocorridos em um mesmo local, no dia 15 de setembro de 2007, no Bairro Comerciários 1, em Botucatu.
Esse caso já tinha sido analisado em julgamento anterior que transcorreu o dia todo e depois madrugada a dentro. Porém, em nova fase, foi anulado por meio de recurso apresentado no Tribunal de Justiça.
Por isso, marcou-se novo julgamento para esta quinta-feira. Desta vez, o júri começou às 9h e terminou perto das 17h30.
Os crimes – Tudo começou com violência doméstica praticada pelo ex-marido de uma mulher em Botucatu. Os familiares dela (pai e irmãos) foram revidar essa violência resultando em agressões mútuas.
O autor da violência doméstica da ex-mulher, desta vez, também quis revidar a agressão sofrida dos familiares dela.
Ele, então, foi atrás do pai e irmãos da ex-companheira. Só que ficou na moto enquanto o irmão foi quem desceu com um revólver e encontrou em frente à casa um de seus agressores que estava com a madrasta e três meio-irmãos (um homem e duas mulheres).
Ali ele disparou um tiro que acertou um dos meio-irmãos, que não estava envolvido na briga anterior, porém ele faleceu em decorrência desse tiro. Depois todos correram para dentro da casa. O atirador disparou mais 4 vezes pela porta de vidro, atingindo uma das meia-irmãs do envolvido na agressão anterior, mas ela, que não tinha nada a ver com a briga, também acabou morrendo. A madrasta deles foi ferida, porém sobreviveu.
Em seguida, o homem armado fugiu na moto com o irmão.
Ao final do julgamento, os jurados decidiram pela condenação com pena de 7 anos, 2 meses e 7 dias. Já o seu irmão que ficou na moto e ajudou na fuga foi absolvido dos crimes.
A presidência do júri teve a juíza Cristina Escher, na acusação, o promotor Marcos José de Freitas Corvino.
Na defesa dos reús atuaram os advogados: Roberto Fernando Bicudo, Rodolfo Henrique Martins Bicudo,
Vitor Carlos Deleo e Renata Cristina de Almeida.