Em julgamento realizado nesta quinta-feira, dia 03 de dezembro de 2020, na primeira sessão depois da pandemia, o Tribunal do Júri de Botucatu desclassificou o crime cometido por Adilson Benedito Vieira entendendo que ele não tentou matar mas apenas provocou lesões corporais em seu irmão Cristiano Vieira.
Em julgamento realizado hoje (03/12/2020) e presidido pela dra. Cristina Escher, Juíza de Direito da 2ª. Vara Criminal de Botucatu, Adilson, estava sendo acusado de tentar matar seu irmão Cristiano, no dia 13 de outubro de 2018, desferindo contra ele golpes de faca.
Segundo a denúncia, o acusado e seu irmão “sempre tiveram um relacionamento instável, permeado por brigas e mútuas agressões”.
Depois dos debates entre acusação e defesa, Adilson acabou sendo condenado por lesões corporais, tendo os jurados desclassificado a acusação de tentativa de homicídio.
Atuou na acusação o Dr. Marcos Corvino.
Durante a instrução do processo atuaram na defesa do réu os advogados criminalistas Dra. Rita de Cássia Barbuio e Dr. José Roberto Pereira e a estagiária de direito Natalia Medeiros.
Em sua sustentação oral de defesa a Dra. Rita de Cássia Barbuio disse aos senhores jurados que, reconhecidamente, não havia nos autos nenhuma prova de que Adilson tivesse a intenção homicída, tudo não passando de um atrito familiar motivado pelo consumo de álcool.
Diante da pandemia, não foi permitida a presença de público acompanhando o julgamento.
Diante da posição unânime dos jurados, o réu foi imediatamente colocado em liberdade, já que estava preso desde a data dos fatos.