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Julgamento de assassinato em Rubião Jr termina após 14 horas

Nesta quinta-feira (30), após 14 horas de debates, o Tribunal do Júri chegou a uma sentença sobre o caso de assassinato que aconteceu no dia 11 de janeiro de 2014, no bairro Jardim Botucatu (Distrito de Rubião Jr), em Botucatu.

Na oportunidade, foi morto o laminador Luiz Carlos Bento, que na época estava com 49 anos.

Foram julgados três réus. Antonio Darci de Santi, de 57 anos, vulgo Toninho Porcão, acusado na condição de mandante, acabou absolvido. Ele respondia o caso em liberdade.

Já Claudio Aparecido Siqueira Jr, conhecido como Japonês, Claudinho e Nenê, de 30 anos, e Paulo Ricardo Tavares de Souza, de 26 anos, na condição de menor intelectual, pois segundo a denúncia da promotoria foi quem arquitetou e também participou do crime, foram condenados.

Paulo foi condenado a 14 anos e Cláudio a 18 anos pelo crime. Existe uma quarta pessoa que estava junto na hora do crime, mas que ainda não foi identificada.

Segundo o Ministério Público (MP) cita no processo, os acusados agiram por motivo fútil e de recurso que dificultou a defesa da vítima, utilizando-se ainda um dos acusados do emprego de arma de fogo no momento do crime.

Consta no processo que o crime aconteceu na frente de uma casa onde ocorria uma festa. A vítima, Luiz Carlos Bento, estava participando desta confraternização, segundo traz o processo judicial do caso.

Na festa Luiz Carlos Bento acabou encontrando com Antonio Darci de Santi, o Porcão, com quem teria diferenças por ter se envolvido com a ex-mulher de “Porcão”.

Luiz Carlos Bento teria ido a essa festa e encontrou com Porcão com quem discutiu. Depois, a vítima foi levar um dos convidados embora, no caminho o pneu do seu carro furou e mesmo assim voltou à festa, e neste momento, diz o Ministério Público, foi seguido por “Porcão”.

Antonio “Porcão” então teria chamado o sobrinho Paulo, que por sua vez acionou o seu primo Claudio para cometerem o crime. Paulo e Claudio então teriam ido com um carro Gol Prata até à festa, junto a terceira pessoa não identificada.

Paulo desceu primeiro do carro e encontrou com uma pessoa que participava da festa no portão, e mandou que a mesma chamasse a vítima. Luiz Carlos Bento saiu do imóvel e em seguia começou uma discussão. A vítima foi empurrada por Claudio e caiu o chão.

A promotoria relata no processo que na sequência, Claudio pegou uma espingarda de grosso calibre desferindo três tiros que acertaram a cabeça da vítima. Os executores fugiram em seguida.

Na acusação atuou o promotor Marcos José de Freitas Corvino. Na presidência do júri esteve o juiz Henrique Alves Correa Iatarola. O advogado Roberto Fernando Bicudo defendeu Paulo e Antonio Darci. Edson Luiz Coneglian é advogado de Claudio.

Redação 14 News

Redação 14 News

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