Um homem de 42 anos, acusado de praticar estupros em Botucatu, foi preso em Santa Catarina. Segundo as informações da Delegacia de Defesa da Mulher de Botucatu, o suspeito estava na cidade de Maravilha quando foi preso. Sua prisão havia sido decretada a pedido da DDM de Botucatu.
O acusado, que segundo a delegacia já tem várias passagens policiais, foi investigado pelo estupro das enteadas de 6, 8 e 13 anos, crime cometido em 8 de março deste ano, quando teria praticado atos libidinosos com as crianças. Em seguida também foi identificado como quem agarrou uma criança de 10 anos quando ela voltava da escola na região do conjunto habitacional dos Predinhos, na Vila Jardim, no dia 15 de março.
“No primeiro caso, este elemento aproveitava-se quando a mãe das crianças estava trabalhando para cometer o estupro. Já no segundo caso, a menina voltava da escola com uma amiga quando foi atacada por ele que mordeu toda a vítima. Naquela oportunidade ela conseguiu se desvencilhar e fugiu, denunciando depois o caso à polícia. A prisão temporária e preventiva foram decretadas, mas ele fugiu sendo localizado agora pela polícia através de um trabalho de investigação da DDM e da DIG de Botucatu. Ele será trazido para Botucatu onde será ouvido”, disse a delegada Simone Alves Tuono da DDM de Botucatu.
Nos quatro primeiros meses do ano, Botucatu registrou 16 casos de estupro, o que gerou uma média de uma ocorrência por semana e 4 por mês. No ano passado esse número do primeiro quadrimestre foi de 6 casos, aumentando 10 ocorrência neste ano.
Tentativa de estupro
Às 06h40 de domingo (19), a Polícia foi comunicada sobre um caso de tentativa de estupro na Avenida Vital Brazil, altura do número 820, em Botucatu. A vítima, uma jovem de 20 anos, informou que estava em uma festa e conheceu um rapaz, quando ambos saíram do local, e o homem tentou estuprá-la. Nessa hora, ela conseguiu sair correndo, gritando, quando uma pessoa a ajudou a chamar a Polícia e o SAMU.
O SAMU esteve no local e constatou que a jovem estava com escoriações pelas mãos e rosto. A médica informou que não houve o estupro, pois não foi consumado o ato sexual. A vítima foi ouvida no plantão policial para o prosseguimento da investigação policial.