A Polícia Civil de Botucatu (SP) identificou um dos suspeitos de ter participado do roubo a empresa de transporte de valores em Araçatuba, também no interior paulista.
O trabalho dos policiais da DIG – Delegacia de Investigações Gerais de Botucatu foi iniciado depois que houve o pedido de apoio feito pela equipe de Araçatuba.
Operação chamada “Homem de Ferro” foi desencadeada a partir dos trabalhos de inteligência da Polícia Estadual depois que houve a ação criminosa em 16 de outubro de 2017.
O roubo a transportadora de valores deixou um policial morto em São Paulo. Foi um assalto que envolveu cerca de 30 pessoas e armamentos pesados como fuzis, granadas e bananas de dinamite. No total, levaram R$ 10 milhões.
Antes de começarem o assalto, os criminosos pararam dois caminhões na entrada do quartel da polícia e atearam fogo nos veículos para dificultar a saída das viaturas. Houve troca de tiros e o policial civil André Luiz Ferro da Silva morreu.
Na sequência, outro grupo foi até a empresa de valores e explodiu as paredes do prédio com dinamite.
A polícia trabalhou no caso e pediu apoio em Botucatu porque um dos veículos suspeitos passou por pedágio na região.
Os policiais Marcos, Cristiano, Fernando e o delegado Geraldo Franco Pires fizeram buscas e através de câmeras de segurança conseguiram identificar o criminoso que estava em um posto de combustíveis da Castello Branco, em Pardinho.
Cruzando informações
Segundo a DIG, uma das linhas iniciais à investigação começou em Botucatu quando outros criminosos também foram presos, pois os dados foram cruzados na rede de inteligência da polícia.
O circuito de filmagem buscada em Pardinho mostrou o suspeito, além do carro que ele usava e ainda o momento que falava ao celular. Os dados foram encaminhados à delegacia de Araçatuba onde os demais bandidos tinham sido localizados e presos.
A polícia localizou os carros usados, um rancho onde ficou a organização criminosa e com impressões digitais comparou os dados dos presos com as localizadas nesses locais.
Foram feitas 352 intercepções telefônicas, 1.238 históricos de chamadas, 100 chamadas de WhatsApp quebradas, 63 de e-mail, 5 contas de iCloud, entre outras ações, buscas e 22 prisões.
Segundo o delegado Geraldo Franco Pires todo o levantamento feito pela polícia de Botucatu foi encaminhada à central dessa apuração em Araçatuba para o prosseguimento das investigações e a responsabilização de cada envolvido no crime.
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