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Defesa consegue retirar agravantes da pena e júri de morte em casa noturna termina em homicídio simples

Homicídio simples e pena de 6 anos em regime semiaberto. Esse foi o resultado do julgamento do enfermeiro José Luis dos Santos, de 33 anos, que matou em uma casa noturna de Botucatu o pedreiro Bruceli Adonis Soares, de 29 anos.

Consta no processo que o réu agiu de meio cruel, motivo fútil e recurso que dificultou a defesa do ofendido. Essas eram qualificadoras defendidas pela promotoria nesse crime que aconteceu no dia 2 de julho de 2017.

Durante o julgamento que acabou no começo da tarde, os jurados entenderam que apesar de ter cometido o crime, o réu teria tentado se defender de uma agressão, e depois causou um ferimento, porém que acabou sendo fatal. Isso é o que foi colocado pelos advogados Fernando Bicudo e Edson Coneglian, que ainda salientaram que o acusado era réu primário.

O homicídio foi praticado dentro de uma casa noturna na Avenida Vital Brasil. No boletim de ocorrência elaborado no dia do crime, o réu disse que conhecia a vítima de vista, com quem já tivera desentendimentos, e que também conhecia outro rapaz que estava ali com essa vítima, e que primeiro foi ferido no braço esquerdo com um objeto cortante pelo pedreiro e reagiu, até porque alegou que também foi agredido pelo outro rapaz que ali estava.

Por outro lado consta no processo que o réu mesmo depois da vítima estar caída e gravemente ferida, ainda desferiu socos e chutes, depois deixando o local.

Na sequência ao crime, o enfermeiro foi preso no PS Municipal onde procurou atendimento devido ao corte no braço.

Atuaram ainda no caso o promotor Marcos Corvino e o juiz Henrique Iatarola, que esteve na presidência dos trabalhos.

 

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(do Agência14News)

Redação 14 News

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