Na sexta-feira (13), foi realizada em Sorocaba, na sede do Comando de Policiamento do Interior (CPI – 7) da Polícia Militar, uma reunião para análise dos dados de produção operacional da segurança pública onde Botucatu, segundo a polícia, reduziu 4 dos 5 delitos analisados.
O 12º Batalhão da Polícia Militar, com sede em Botucatu e que engloba mais 12 municípios vizinhos, segundo a PM, “novamente foi destaque positivo com números absolutamente favoráveis na redução criminal”.
“No quesito homicídio, tivemos o mesmo número de 2015 ,ou seja , não houve aumento dos casos. No quesito roubo tivemos a redução de 5% nos casos. Em relação a roubo de veículos houve a redução de 50% nos casos registrados. O furto de veículos houve redução de 24% nos casos. Somente nos casos de furto ocorreu ligeiro aumento de 12%”, disse o capitão Alexandre Cagliari.
Ele compara com outras regiões. “Analisando os dados e comparando com os demais municípios da região, entendemos que as estratégias adotadas pelo nosso Batalhão estão plenamente corretas e extremamente eficazes, pois é constante a redução dos indicadores que já estavam em patamares muito bons, se comparados ao restante do estado de São Paulo”.
Para Cagliari, a integração das forças de segurança com a Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal com o efetivo apoio da Prefeitura, Câmara Municipal, Poder Judiciário e Ministério Público tem se mostrado o diferencial na consecução dos objetivos. “Além disso, o apoio e participação dos Consegs, trazendo a população próxima às forças de segurança tem ajudado o planejamento das ações locais”.
FURTOS
“Os furtos são modalidades criminosas que ainda atormentam a população. Porém, esses delitos exigem muito mais que a ação da polícia que tem feito seu papel colocando atrás das grades esses marginais. Há a necessidade de um maior rigor na legislação para efetivamente punir o infrator. Essa sensação de impunidade faz com que o marginal, retornando rapidamente às ruas, volte a delinquir”, afirma o capitão da PM.
“Existe uma ligação muito forte entre esses casos e o uso de entorpecente e isso também corrobora para o aumento dos casos, pois o marginal furta para sustentar o vício. Essa combinação é prejudicial à segurança pública e faz com que a população tenha o direito de cobrar as autoridades para resolução dos problemas”, avalia Cagliari.
Para ele, “enquanto punições mais severas não são adotadas, as forças de segurança continuarão a trabalhar juntas para a redução dos números atuais”.
“O combate ao tráfico de entorpecente e as ações de presença da polícia serão ainda mais intensificadas para prevenção e repressão imediata daquele que tenta cometer qualquer crime”, disse.
“A população pode e deve continuar apoiando nossas ações e acreditando em nosso trabalho, pois todos juntos somos muito mais fortes”, finalizou.