A cozinheira e cuidadora Dirce Lopes dos Santos Andrini, de 59 anos, afirma que foi agredida por duas ciganas que tentaram ler sua mão e deram um puxão em seu braço causando lesão corporal a ponto dela ter que passar pelo Pronto Socorro, imobilizar o local com uma faixa e ainda está sob efeito de medicamentos para dor.
O caso foi registrado na Rua Amando de Barros, em Botucatu, perto do Banco Bradesco às 20 horas desta terça-feira (11).
Na mesma hora a Polícia Militar foi acionada. A mulher diz que uma das ciganas entrou na padaria ali perto tentando pegar algo para brigar com a aposentada e a sua filha. Ainda houve uma discussão no local. Uma delas colocava mão no bolso mencionando estar armada. E a outra cigana saiu correndo.
“Eu estava indo embora do trabalho. Faz 10 anos que trabalho, sem férias, e ainda acontece isso comigo. Imagine se fosse uma senhora mais idosa, caísse no chão e essa pessoa se machucasse mais? No meu caso posso até ter que ficar sem trabalhar”, diz a cozinheira.
Ela diz que a PM foi ao local e orientou que parasse pelo médico e depois fosse ao plantão policial, porém as agressoras ficaram um tempo ali e depois foram embora, informa a cozinheira, sem a condução para a delegacia.
O relato da mulher foi levado para a PM avaliar a situação. A cozinheira afirma que ainda procurou a Delegacia da Mulher, mas foi comunicada que sem os nomes das ciganas não seria possível registrar o BO.
No final de semana a PM apreendeu armas e munições com ciganas que acabaram presas em Botucatu. Na Rua Amando de Barros as ciganas continuam tentando ler as mãos dos pedestres, pois algumas pessoas ainda param e pagam por isso.
(do Agência14News/ com Rádio Municipalista)