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Caso de jovem agredido por policial no chão é registrado na delegacia

Um jovem de 21 anos que foi agredido por um policial militar no dia 4/02 na Avenida Deputado Dante Delmanto, em Botucatu, registrou um boletim de ocorrência na delegacia da Polícia Civil para Investigação do crime de lesão corporal.

O jovem, acompanhando de uma advogada, relatou na delegacia que estava na casa noturna e se envolveu em uma briga com duas pessoas desconhecidas em frente a esse estabelecimento. Na ocasião, ele foi atingido por pessoa desconhecida com um soco no nariz, que começou a sangrar. Por isso, retirou a camisa para estancar a ferida. Nesse momento, passaram pelo local policiais militares em dois veículos caracterizados, que pararam junto ao local, tendo um dos PMs, se aproximando da vítima, sem nada dizer, e imediatamente desferiu um soco que atingiu a orelha direita e aplicou nele uma chave de braço, derrubando-o ao chão. E logo após, com a vítima deitada e sem ter se movimentado, levou um chute na cabeça, causando lesões no rosto e nos dentes.

Após isso, os policiais adentram a viatura e deixam o local. A vítima diz que foi auxiliada por amigos que o encaminham ao Pronto Socorro Municipal. Enquanto estava sendo tratado, a vítima ouviu uma conversa de sua amiga com dois indivíduos, que pela voz, naquele momento, deduziu serem dois dos policiais que participaram da abordagem. Nessa conversa com a amiga dele, os policiais aparentavam tentar convence-la que não fosse registrada queixa pela vítima, fazendo insinuações de que outros indivíduos a agrediram.

A vítima apresenta ferimentos no rosto, braços e costas. Assim foi requisitado exame de corpo de delito.

Sobre esse caso, o comando da Polícia Militar informou, logo após o fato, que afastou os policiais envolvidos na ocorrência e que “não coaduna com nenhum tipo de violência ou abuso de autoridade. A Polícia Militar abriu inquérito para apuração dos fatos ocorridos”.

Polícia Militar investiga denúncia de mulher agredida durante abordagem na Vila Jardim

Uma reportagem do G1 destaca que uma mulher de 37 anos denunciou ter sido agredida por um policial militar durante uma abordagem no Conjunto Habitacional Armando de Barros Sobrinho, conhecido como “Predinhos da CDHU”, na Vila Jardim em Botucatu (SP).

A PM informou, em nota, que um inquérito policial militar (IPM) foi instaurado para investigar a conduta dos policiais durante a abordagem, que ocorreu no dia 5 de janeiro, mas veio à tona nesta semana após a vítima tornar o caso público nas redes sociais.

– Mulher denuncia que foi agredida por Policiais Militares durante abordagem (Foto: Arquivo pessoal).

Em entrevista ao g1, a mulher contou que, ao buscar os filhos que brincavam na casa de uma vizinha, cruzou com os policiais nas escadarias do residencial, que a abordaram.

“Ele olhou na minha cara e perguntou: você não sabe quem eu sou? Eu falei que não. Ele me chamou de vários nomes, que não tinha cabimento. Aí eu falei que ele não podia falar assim comigo e começamos a discutir”, contou.

A vítima disse que chegou a empurrar o policial após ele investir contra ela. “Nisso ele passou e me bater muito e não parava de me xingar. Daí a população começou a sair dos apartamentos e filmar”, afirmou ao g1.

Contida, a mulher foi levada à delegacia de Botucatu, que não ouviu o depoimento dela naquele momento por conta dos ferimentos que a mulher apresentava. Os militares então a levaram para o Hospital das Clínicas de Botucatu (SP), onde foi socorrida com ferimentos em um dos olhos.

Um boletim de ocorrência por desacato foi registrado pelos policiais. Em depoimento para elaboração do documento, os oficiais alegaram que foi a mulher quem teria começado os insultos, que ela estaria alterada e com um copo de bebida alcoólica nas mãos.

No depoimento ainda foi dito que a vítima teria tentado sacar a arma de um dos policiais durante a imobilização, o que fez com que um deles desse um soco no rosto dela, que resultou nos ferimentos em um dos olhos.

A vítima disse que foi algemada durante a abordagem, e que não seria possível tentar pegar a arma dos policiais.

Ao receber alta médica, a mulher deu sua versão às autoridades, quando disse que não xingou, bateu, ou tentou pegar as armas dos policiais, e afirmou ter sido agredida sem motivo algum.

Redacao 14 News

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