13 de maio de 2024
logo-14news.svg

Desde 2015 | A informação começa aqui!

Ataque a banco de Botucatu tem condenação entre 53 e 65 anos

A sentença para mais 4 envolvidos no assalto ao Banco do Brasil que espalhou o terror em Botucatu no dia 29 de julho de 2020 foi de pena entre 53 anos e até 65 anos para cada integrante da quadrilha, segundo a decisão da 2ª Vara Criminal de Botucatu.

Nesta oportunidade foram julgados: Carlos Willian Marques de Jesus, Carlos Weligton Marques de Jesus, Victor Santos Souza e Tiago Ciro Tadeu Farias.

Segundo consta na decisão judicial, os envolvidos além de atirar pela cidade disparou armas contra a guarda municipal, assaltou também pessoas nas ruas subtraindo objetos e dinheiro, além de levar do Banco do Brasil mais de 2 milhões e 90 mil reais.

Na sua decisão, a juíza fez um resumo dizendo que “segundo Portaria da Polícia Civil do Estado de São Paulo (fls. 02/04), criminosos teriam roubado a Instituição Bancária Banco do Brasil, conforme Boletim de Ocorrência nº 237/20. Os fatos se deram por volta das 23h30min do dia 29/07/2020, no interior da Agência Bancária Banco do Brasil, localizada no Prédio nº 17, da Praça Emilio Peduti, nesta cidade de
Botucatu/SP. Neste dia, hora e local, criminosos organizados, especializados e fortemente armados, em verdadeira ação de guerrilha, subtraíram do referido banco valores não contabilizados. A ação criminosa iniciou quando células do grupo interromperam o fluxo de veículos nas Rodovias Marechal Rondon e Castelinho, ateando fogo em veículo que por lá transitavam, e que foram roubados para esse propósito. Certo ainda, que outras células do mesmo grupo, já nos limites urbanos, roubaram outros veículos que também foram utilizados para impedir o trabalho policial, cuja ação se resume na confecção de uma barricada formada em frente ao 12º Batalhão da Polícia Militar, local em que os criminosos mantiveram os policiais presos sob mira de disparos de arma de fogo de grosso calibre. As ações foram concomitantemente executadas, o que possibilitou que outras células do mesmo grupo cercassem o quadrilátero onde se localiza o banco, em que se deu o roubo dos valores. Diante da demorada ação criminosa, foi necessária a mobilização de força policial, advindo vários confrontos, que resultaram na morte de um dos envolvidos na ação criminosa. Na fuga, os criminosos ainda abondaram seus veículos, roubaram outros. No interior dos veículos abandonados inúmeras armas de fogo, emulsão explosiva e outros objetos foram localizados, além da quantia de R$ 1.744.700,00, cujos valores foram devolvidos à agência bancária”.

Na sentença consta que “No caso concreto, houve assalto a agência bancária e um alarme não identificado pelos meliantes alertou a polícia. A Corte estadual concluiu que os agentes criminosos, em superioridade de poder de fogo, atenderam ao comando dado pelo líder da quadrilha de atirar e matar. Os integrantes da quadrilha deliberadamente, atiraram contra os policiais para empreender a fuga e, nesse contexto, atingiram uma policial, que foi gravemente ferida com três tiros de fuzil”.

De acordo com a sentença da juíza Licia Eburneo Izeppe Pena, da 2ª Vara Criminal de Botucatu, os irmãos Carlos Willian e Carlos Welington Marques de Jesus, Victor Santos Souza e Tiago Ciro Tadeu Faria, conhecido como “Gianechini”, foram condenados em primeira instância, sendo negado o direito ao recurso em liberdade.

  • Carlos Willian Marques de Jesus: 65 anos, três meses e dez dias de reclusão, em regime inicial fechado, e pagamento de 111 dias-multa
  • Carlos Welington Marques de Jesus: de 56 anos, um mês e 26 dias de reclusão, em regime inicial fechado, e pagamento de 88 dias-multa
  • Victor Santos Souza: 53 anos, dois meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial fechado, e pagamento de 83 dias-multa
  • Tiago Ciro Tadeu Faria: 53 anos, dois meses e dez dias de reclusão, em regime inicial fechado, e pagamento de 82 dias-multa

Na audiência de novembro do ano passado, realizada no fórum de Botucatu, foram 24 pessoas, entre réus, testemunhas e vítimas da ação. Segundo o Ministério Público, os quatro réus foram denunciados por 11 crimes.

Este é o segundo julgamento desse caso realizado na cidade. Em abril deste ano cinco pessoas já foram julgadas e condenadas por ajudarem na fuga dos criminosos. (Do 14News com G1).

Redação 14 News

Redação 14 News

Você pode gostar também

Fique informado

Receba nossas news em seu e-mail.

Publicidade

Mais recentes