25 de abril de 2024
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Após briga na escola, pais falam sobre o caso: não foi espancamento

Ricardo é pai do aluno que agrediu um colega na escola João Queiroz Marques do distrito de Rubiao Jr, em Botucatu, e informou na manhã desta sexta-feira (10) que o filho deu uma gravata no outro garoto não havendo espancamento, como chegou a ser mencionado nas redes sociais.

O menino pegou o boné do meu filho e saiu correndo. Nesse meio tempo meu menino saiu atrás dele. Nisso ele jogou o boné para cima e o meu menino foi pegar ele para pegar o boné.Só que na hora que ele não mediu a força (da gravata) e o menino acabou caindo no chão, tanto que aquele machucado no rosto dele foi devido à queda no chão. No imediato momento os funcionários que estavam ali e viram a situação socorreram a criança, levaram para o refeitório e colocaram gelo, ligando imediatamente para a gente ir à escola”, disse o pai do garoto que foi o autor da agressão.

A mãe também fala sobre o filho ter agredido. “Faz 5 dias que esse menino está na escola e começou a tirar sarro do nariz do meu filho. Meu filho estava sofrendo bullying lá dentro da escola. Por isso ele estava ficando nervoso e acabou acontecendo isso. Ele pegou o boné do meu filho. A classe já tinha subido. Mas ele subiu, desceu, falou ue iria beber água e foi mexer com meu filho. Aí ele pegou o boné e aconteceu tudo isso”.

O pai salienta que foi uma queda. “No momento que meu filho segurou o pescoço do outro aluno, ele não mediu a força e acabou desmaiando. Nesse momento meu menino soltou e ele acabou caindo e bateu o rosto no chão. Meu menino falou que na hora que ele caiu já pegou ele e segurou, momento que já veio o pessoal que cuida da escola. Disse que ficou em choque e não sabia o que fazia. E que ia acontecer tudo isso – do menino desmaiar e cair no chão”.

 

BULLYING

“Ele é muito calado, ele não conta e não conversa sobre o que acontece na escola. Ele pode ter guardado para si tudo e foi contar na hora para a diretora, porque na hora que aconteceu tudo ele não conseguia falar, ficou tremendo. A direção deu a maior atenção para a gente na escola. Falaram que só tem marginal dentro da escola, isso não é verdade. É uma ótima escola, com ótimos funcionários ali dentro. Meu filho tem muita atenção ali dentro.Não foi falta da escola”, disse a mãe do aluno.

 

ASSISTÊNCIA AO ALUNO AGREDIDO

“Ajudei porque eu sou pai também e gerou toda uma preocupação. A partir do momento que a escola ligou a gente foi, prestou todo auxílio à criança. Na escola eu já peguei ele com meu carro e levei no pronto socorro infantiu lá no bairro. Foi atendido no mesmo momento. Levou o menino no mesmo momento na sala para ser atendido. Depois eu conversei com o pai e falei – precisando de quaquer coisa como medicamento pode entrar em contato comigo e passei o celular. Ele disse que era briga de criança e acontece isso. Depois a gente viu no dia seguinte o que repercutiu na mídia”.  

 

HISTÓRICO

“Falaram que meu menino é um marginal. É mentira. Ele estuda lá desde pequeno e nunca teve problema e a gente nunca foi fechado por uma briga nesse gravidade”, diz o pai. “Ele está suspenso. Na terça-feira, às 10h, vai ter uma reunião entre nós e os pais dele (outro aluno) para estarem se acertando dentro da escola. Ele não está querendo voltar. Está com medo que xinguem ele. Ele viu o que aconteceu no Facebook”, afirma Priscila. 

O pai diz ainda disse que chegou a haver ameaças de um primo do menino que saiu machucado e que ele teme ainda que apontem o dedo para o seu filho como quem é o agressor e assim fique marcado. E que tem gente que não quer levar mais o filho na escola pelo o que aconteceu temendo que a coisa esteja fora de controle na unidade. “Mas a escola é ótima. Os funcinários e diretora dão toda assistência e compraram remédio para o menino”.

 

OUTRO LADO

Já a mãe do menino agredido negou o caso de bullying dizendo que ele pediu o boné e quem o ajudou quando estava caído no chão foi um primo. Também diz que não havia nenhum funcionário por perto.

Luzia Oliveira diz, que por outro lado, não critica os pais do outro aluno ou a escola, pois foram atenciosos, e só faz um adendo que a culpa não pode ser colocada só no seu filho. 

 

A PRIMEIRA MATÉRIA VEICULADA

Garoto de 11 anos que foi agredido dentro da escola por outro aluno fica com medo de voltar à aula

Marcas da agressão contra o aluno.

A avó de um menino de 11 anos informou que o neto foi agredido por outro aluno de 12 anos na escola do distrito de Rubião Jr, em Botucatu.

A mulher reclamou na Rádio Municipalista durante o programa A Marreta onde pediu providências. 

“Meus netos estudam na João Queiroz e um deles infelizmente foi agredido com um mata- leão, perdeu a consciência e a queda foi brutal. Estamos desesperados e meus netos não querem ir para a escola”, disse a avó. 

A Guarda Municipal informou que irá entrar em contato com a avó para saber se ela quer tomar providência na Polícia Civil, prestando apoio à família, e para que, se for o caso, punir o autor. 

O pai do agressor foi até a casa da família da vítima e prestou ajuda. A avó quis alertar para os cuidados com os alunos nas escolas.

A reportagem do Agência14News procurou a Diretoria Regional de Ensino que encaminhou o pedido de informação para ser atendido pela assessoria de imprensa da Secretaria da Educação de São Paulo.

 

TUDO COMEÇOU COM BRINCADEIRA, DIZ SECRETARIA

A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Educação informou ao site Agência14News que a confusão começou por uma brincadeira de mau gosto, onde a vítima do espancamento teria pego o boné do amigo, que por isso deu um “mata-leão” no menino de 11 anos, o qual caiu e machucou o olho e o rosto. Confira a nota oficial na íntegra:

“A direção da Escola Estadual Professor João Queiroz lamenta que uma brincadeira de mau gosto entre dois colegas tenha resultado em um dos alunos machucado. Um professor que estava chegando à sala de aula durante o lamentável episódio agiu prontamente e encaminhou os estudantes à direção. Os pais de ambos os estudantes foram acionados imediatamente pela equipe gestora e o estudante que se feriu  foi encaminhado para atendimento médico. Os alunos e pais foram orientados sobre a gravidade de ações de desrespeito, mesmo que iniciadas como brincadeira. A escola continua prestando apoio ao estudante machucado e arcou com os custos dos medicamentos. A dirigente de ensino também está em contato com a mãe do aluno e se colocou à disposição dos familiares e do estudante”, informou a Secretaria Estadual da Educação.

(Do Agência14News com Rádio Municipalista).

Redação 14 News

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