Durante julgamento realizado no fórum de Botucatu, tanto o filho do empresário Gilberto Limoni Filho, de 57 anos, e mais 3 réus receberam a sentença do juiz.
O professor e empresário foi morto a tiros em seu carro, no dia 11 de fevereiro de 2014, no Jardim Continental, em Botucatu O filho e outros réus foram ouvidos entre a parte da tarde e começo da noite dessa quinta-feira (30), no Fórum de Botucatu. Em seguida, houve a exposição de acusação e defesa que se estendeu durante a madrugada.
A sessão de júri teve o juiz-presidente, promotor na acusação e mais sete jurados. Seis advogados também trabalharam da defesa dos réus. Os advogados do caso são: Roberto Bicudo, Adriana Bogatti Guimarães Rizzo, Isabel Cristina Dupim Viotto e Marcelo Piacitelli, Antonio Gasparini Neto e Henrique Nogueira.
A expectativa era que o júri terminasse no meio da madrugada dessa sexta-feira (01). Os trabalhos começaram às 9 horas da manhã. Na madrugada continuaram os debates e exposição de defesa e acusação.
O júri acabou perto das 4h00 desta sexta-feira, após 19 horas de trabalhos, com o fllho do empresário condenado a 18 anos, Marcos a 16 anos, Claudio 24 anos e foi absolvido Paulo Ricardo que foi defendido por Roberto Fernando Bicudo.
Além de Luis Gustavo, filho do professor, que é apontado mandante, eram acusados como executores Claudio Aparecido Siqueira Junior, Paulo Ricardo Tavares de Souza e Marcos Antonio Moreno Feitosa.
Segundo informações divulgadas anteriormente pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Botucatu, as apurações iniciais davam conta da participação no crime apenas de Luis Gustavo, Claudio Siqueira e Paulo Ricardo, mas o estudo e a análise dos dados obtidos através da quebra de sigilo telefônico trouxe para dentro da trama criminosa também um quatro elemento: Marcos Feitosa.
Segundo a polícia, ele foi o intermediário do crime e o elo entre o mandante e os executores. As investigações mostraram que sem ele o crime não existiria.
Ao final da investigação a polícia informou que o inquérito foi concluído e todas as provas coletadas nos dois volumes que foram totalizados em mais de 500 páginas. Elas foram entregues à justiça a qual analisou todos os documentos e avalizou o trabalho policial mantendo a prisão dos envolvidos e do quarto criminoso que surgiu durante as investigações.
Gilberto Limoni foi morto de manhã quando passava de carro pela avenida João Batista Carnieto, a principal do Jardim Continental. Uma moto emparelhou com um carro, onde foi disparado um tiro à queima-roupa de arma calibre 20 (espingarda serrada), que acertou a porta do carro e o segundo, efetuado da frente do veículo, atravessou o vidro e acertou o pescoço da vítima, que morreu na hora. O carro foi encontrado no canteiro central da avenida com a vítima dentro.
No mesmo dia a polícia pediu a presença do filho da vítima, que foi até o local do crime e chorou. Horas depois, na delegacia, ele foi preso suspeito do crime. Também no mesmo dia a polícia deteve dois suspeitos que estavam em um carro em Rubião Jr., e tinham uma caixa de cerveja como se fossem comemorar o crime.
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(do Agência14News).