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Apontado como assassino de usuário de drogas é condenado durante júri

Claudio Aparecido Siqueira Júnior, de 32 anos, foi condenado nesta terça-feira (26) em Botucatu a 18 anos de prisão por matar um pedreiro de 31 anos, por cobrança de dívida de drogas em uma estrada de terra na região da Rodovia Alcides Soares e distrito de Vitoriana.

O crime foi descoberto no dia 24 de janeiro, quando o corpo foi encontrado com sinais de pneus no braço, o que indicaria que foi atropelado, porém a perícia confirmou que ele foi morto por enforcamento. O corpo foi achado na estrada Serrito, perto do distrito de Vitoriana.

O caso foi elucidado pela Delegacia de Investigações Gerais de Botucatu. 

Aquele ano foi violento em Botucatu com traficantes tentando impor sua lei e matar quem não pagava a droga que comprava. A polícia civil de Botucatu identificou o homem que seria o autor de balear mãe e filho, na rua Domingos Cariola, no Jardim Peabiru, em Botucatu. Segundo a polícia, Claudio Aparecido Siqueira Júnior, na época com 25 anos, atirou em um rapaz de 22 anos e na mãe dele de 41 anos, porque estava devendo o valor de R$ 280 ao tráfico por ser usuário de drogas. Por estar junto, a mãe também foi baleada.

“Segundo apontam as investigações, Claudio é um justiceiro do tráfico na cidade. Quando uma pessoa está devendo ele é quem faz o papel de cobrador”, disse na época da apuração o delegado Geraldo Franco Pires.

CASO 1​ – Segundo boletim de ocorrência da polícia, um carro estacionou e os ocupantes começaram a buzinar. Quando foi atender ao portão, o rapaz de 22 anos, que já teve passagem por tráfico e afirmou trabalhar como pedreiro, foi baleado por homens que estavam em um carro prata. Entre os tiros um deles acertou o seu abdômen.

A mãe dele também foi baleada quando foi ver o que estava acontecendo. Ela foi atingida na perna, o que causou fratura exposta na altura do tornozelo. Depois dos disparos, a polícia foi acionada e providenciou o socorro. Os 2 autores da tentativa de homicídio aceleraram o carro e fugiram.

As vítimas sobreviveram. 

VITORIANA – O pedreiro de  31 anos, foi encontrado por trabalhadores rurais em uma estrada de terra localizada perto da ponte do Capivarinha e do distrito de Vitoriana. Ele estava na beira da estrada que fica a 200m da rodovia Alcides Soares.

A polícia, primeiro, analisou a tese de atropelamento porque o rapaz tinha marcas de batida de carro em sua roupa. Na calça existiam sinais do parachoque. O tênis também estava a vários metros da vítima assassinada. Laudo pericial constatou que o jovem foi morto por sufocamento. Ele foi morto com um cadarço de tênis. 

OUTRA CONDENAÇÃO

Durante julgamento realizado no fórum de Botucatu no ano passado, tanto o filho do empresário Gilberto Limoni Filho, de 57 anos, e mais 3 réus receberam a sentença do juiz.

O professor e empresário foi morto a tiros em seu carro, no dia 11 de fevereiro de 2014, no Jardim Continental, em Botucatu O filho e outros réus foram ouvidos entre a parte da tarde e começo da noite do dia 30/11/2017 no Fórum de Botucatu. Em seguida, houve a exposição de acusação e defesa que se estendeu durante a madrugada.

A sessão de júri teve o juiz-presidente, promotor na acusação e mais sete jurados. Seis advogados também trabalharam da defesa dos réus. Os advogados do caso são: Roberto Bicudo, Adriana Bogatti Guimarães Rizzo, Isabel Cristina Dupim Viotto e Marcelo Piacitelli, Antonio Gasparini Neto e Henrique Nogueira.

No júri o filho do empresário foi condenado a 18 anos, Marcos a 16 anos, Claudio 24 anos e foi absolvido Paulo Ricardo que foi defendido por Roberto Fernando Bicudo.

Além de Luis Gustavo, filho do professor, que é apontado mandante, eram acusados como executores Claudio Aparecido Siqueira Junior, Paulo Ricardo Tavares de Souza e Marcos Antonio Moreno Feitosa. 

Segundo informações divulgadas anteriormente pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Botucatu, as apurações iniciais davam conta da participação no crime apenas de Luis Gustavo, Claudio Siqueira e Paulo Ricardo, mas o estudo e a análise dos dados obtidos através da quebra de sigilo telefônico trouxe para dentro da trama criminosa também um quatro elemento: Marcos Feitosa.

Segundo a polícia, ele foi o intermediário do crime e o elo entre o mandante e os executores. As investigações mostraram que sem ele o crime não existiria.

Ao final da investigação a polícia informou que o inquérito foi concluído e todas as provas coletadas nos dois volumes que foram totalizados em mais de 500 páginas. Elas foram entregues à justiça a qual analisou todos os documentos e avalizou o trabalho policial mantendo a prisão dos envolvidos e do quarto criminoso que surgiu durante as investigações.

Gilberto Limoni foi morto de manhã quando passava de carro pela avenida João Batista Carnieto, a principal do Jardim Continental. Uma moto emparelhou com um carro, onde foi disparado um tiro à queima-roupa de arma calibre 20 (espingarda serrada), que acertou a porta do carro e o segundo, efetuado da frente do veículo, atravessou o vidro e acertou o pescoço da vítima, que morreu na hora. O carro foi encontrado no canteiro central da avenida com a vítima dentro.

No mesmo dia a polícia pediu a presença do filho da vítima, que foi até o local do crime e chorou. Horas depois, na delegacia, ele foi preso suspeito do crime. Também no mesmo dia a polícia deteve dois suspeitos que estavam em um carro em Rubião Jr., e tinham uma caixa de cerveja como se fossem comemorar o crime. 

Claudio, segundo o delegado Geraldo Franco Pires, tem envolvimento a 3 homicídios, uma tentativa e em outro que não chegou a ter as provas produzidas para que respondesse por mais esse fato. 

 

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(do Agência14News).

Redação 14 News

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