Um administrador de empresas de 44 anos foi solto pela justiça, em Marília (SP), nessa quarta-feira (25). Ele havia confessado ter matado a transsexual Marcelle Brandina, de 23 anos, alegando que ela pediu mais dinheiro do que os 100 reais do programa para que não contasse sobre o encontro dos dois.
O homem que confessou o crime é casado e tem uma filha pequena.
No depoimento à polícia o administrador de empresas disse que combinou o encontro pelo celular, pagou 100 reais pelo programa, mas Marcelle teria cobrado mais 60 reais pelo transporte. Ele teria dado uma nota de R$ 50 e outra de R$ 20 e pediu R$ 10 de troco, o que teria irritado a trans que exigiu R$ 500 para não expor o cliente. Essa é a sua versão.
Marcelle foi encontrada morta por estrangulamento na zona rural de Marília, com todos os seus bens. Isso fez com que a polícia desde o primeiro momento descartar o roubo seguido de morte (latrocínio).
O administrador de empresas aguarda por enquanto ao julgamento em liberdade.