Na tarde desta quinta-feira (26) um vídeo estava sendo espalhado em rede social sobre uma reunião no Ministério da Educação com o Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE) a compra de materiais de higiene buscando a volta às aulas em todo o País.
Segundo o mesmo vídeo (assista), diziam que seria encaminhada verba de 450 milhões de reais para as escolas comprarem álcool em gel, sabonete, papel toalha e água sanitária e esse recurso será disponibilizado para todo o Brasil através do Programa Dinheiro Direto na Escola, onde cada unidade terá que encaminhar os comprovantes do uso do recurso.
Segundo o que foi divulgado essa é uma forma a permitir que as crianças voltem às aulas em um ambiente saudável. Uma filmagem com arte em volta criticando a decisão. Em dúvida, pais começaram a procurar o 14News. Assista:
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Depois o 14News teve acesso a uma explicação no ministro da Educação Abraham Weintraub. Ele alega que se trata de um vídeo falso, portanto teria sido editado, pois o representante da pasta justificou dizendo que cita início das aulas. Mas, ao mesmo tempo, ele mesmo citou o coronavírus, por isso a explicação que foi montado: Veja a explicação do Ministro no Twitter:
O site 14News foi procurar nesta tarde o secretário Municipal de Educação em Botucatu, Valdir Paixão para saber qual seria a posição da administração sobre o assunto e se alguma coisa mudou sobre as aulas.
“Seguiremos o Decreto Municipal. A partir do dia 30/03, recesso escolar. Qualquer outra decisão seguirá orientações dos especialistas, professores, médicos e Secretaria Municipal de Saúde, com base em critérios epidemiológicos”, disse.
Ele ainda disse que todas as decisões foram tomadas e amparadas em um grupo muito sério com especialistas, como o Dr Carlos Magno que é internacionalmente reconhecido, o secretário de Saúde, André Spadaro, Vigilância Epidemiológica. “Então essa decisão foi necessária porque nós estamos em uma situação muito complicada no nosso País, e Botucatu não está isenta do que vem acontecendo. O que nós temos que fazer é o dever de casa. Vamos continuar com o decreto que está em vigor”, finalizou.