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Parte dos depósitos de Botucatu está sem gás de cozinha para vender aos consumidores

De cinco depósitos de gás que trabalham com a venda direta ao consumidor, dois já estão sem nenhum botijão e nos demais trabalha-se com estoque abaixo do normal.

O levantamento foi feito no começo da tarde desta quinta-feira (19) pela reportagem do site Agência14News que procurou os depósitos de Botucatu.

De acordo com o levantamento, um posto de venda da Major Matheus (Vila dos Lavradores) estava sem o produto, mas com expectativa de receber novos botijões na sexta-feira (20).

Um depósito da rua Curuzu também estava sem nenhum botijão e a previsão era do produto chegar ainda durante a tarde.

Um revendedor na Cohab 1 estava trabalhando com 50% abaixo do seu estoque normal.

No Jardim Cristina o estoque também estava reduzido. Já na rua Cruz Pereira havia o produto em maior quantidade, sem ainda preocupação de faltar.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liqüefeito de Petróleo – Sindigás informou em sua página que após a Petrobras apresentar uma nova proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) aos petroleiros, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou uma nota em que recomenda aos sindicatos a “suspensão” da greve dos petroleiros, iniciada em 29 de outubro.

“… o Conselho Deliberativo da FUP indicou por unanimidade: aprovação da proposta, suspensão da greve, manutenção do estado de greve e renovação do Acordo Coletivo. A orientação é que os sindicatos iniciem imediatamente as assembleias para submeter os indicativos aos trabalhadores”, diz a FUP.

Segundo a FUP, a estatal “garante a compensação de metade dos dias parados e propõe o desconto do restante, sem reflexos para o trabalhador”.

Em comunicado, a Petrobras informou que “aguarda um posicionamento favorável dos empregados e o encerramento das mobilizações promovidas pelas entidades sindicais”.

A última proposta apresentada pela petroleira foi de “um reajuste de 9,53% nas tabelas salariais e em outras parcelas remuneratórias”.

A greve foi iniciada no dia 29 de outubro por cinco sindicatos que compõem a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Depois, uniram-se ao movimento os sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP), incluindo o da Bacia de Campos.

A categoria pedia inicialmente reajuste salarial de 18%. A Petrobras apresentou proposta de 9,53% nas tabelas salariais.

A paralisação também protestava contra o plano de venda de ativos da estatal e buscava manter os direitos dos trabalhadores, em meio às dificuldades financeiras da estatal.

Redação 14 News

Redação 14 News

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