Uma mulher de 45 anos e 2 homens de 20 e 22 anos foram presas na cidade de Pratânia, na tarde dessa sexta-feira (13), por maus-tratos a uma criança que estava em uma casa muito suja, com restos de comida, mau cheiro e animais mortos pelo imóvel.
Integrantes da Policia Militar, Vigilância Sanitária e Conselho Tutelar da cidade de Pratânia relataram ao delegado Celso Olindo no distrito policial que durante a tarde a equipe da PM foi acionada pela Vigilância Sanitária da cidade após duas denuncias feitas por telefone dando conta que havia um animal morto do quintal do imóvel.
Assim, uma equipe foi ao local e teve a entrada franqueada pelos moradores: um de 20 e outro de 22 anos.
Logo na entrada na casa localizaram 6 gatos, um odor de fezes muito forte, também cheiro característico de urina de gato. A pia da cozinha com muita louça suja, de vários dias, também com odor forte e característico de comida azeda, fezes de gatos e cachorro por todos os cômodos.
As portas e janelas todas fechadas e no quarto estava um menino de 7 anos, também em meio à fezes. As roupas de cama muito sujas, os banheiros inutilizáveis pela quantidade de fezes e roupas sujas.
No quintal com uma piscina desativada e suja. Foi localizado um cachorro bastante magro e um cachorro já morto com os quatro membros comidos, e outro cachorro preso em um corredor, ambos sem comida ou água e com bastante fezes espalhadas pelo chão.
Por conta da criança estar nessa situação, o conselho tutelar que o conduziu a um abrigo.
Um veterinário também foi chamado. Ele examinou os cães e constatou que estavam em situação de maus-tratos, sendo esses animais conduzidos ate uma clínica veterinária para receberem cuidados.
O corpo do cachorro morto foi retirado do local para devida incineração pela vigilância sanitária. A Polícia Cientifica esteve também no local para as comprovações técnicas.
Segundo a polícia, “concluiu-se que tanto a criança quanto os animais estavam em situação de maus-tratos intenso. A criança não havia se alimentado e já era por volta das 15h30”.
Devido à constatação de maus tratos tanto para com a criança quanto para com os animais, a polícia deu voz de prisão aos envolvidos. A criança é filho de um homem que encontra-se no Japão e sua companheira tinha ficado responsável pelos cuidados com o menino de 7 anos.
O delegado, então, realizou a prisão em flagrante delito e, tratando-se de crime inafiançável na fase policial, deixou de arbitrar fiança criminal. A indiciada foi encaminhada à Cadeia Pública de Cesário Lange e os 2 indiciados à Cadeia Publica de Itatinga à disposição da Justiça.
