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Júri: 4 serão julgados por assassinato de mulher

Na próxima quinta-feira estará acontecendo mais uma reunião do Tribunal do Júri de Botucatu, sob a presidência da Dra. Cristina Escher, Juíza de Direito da Segunda Vara Criminal.

Estarão sendo submetidos a julgamentos três réus: Rafael Pereira da Silva, Vitor Correia Rodrigues Moreira e Cleiton Fernando de Araújo Silva.

Eles estão sendo acusados, segundo a denúncia, de cometer um crime de homicídio contra Adriana de Fátima Garcia, no dia 30 de maio de 2015, no Parque Marajoara.

Segundo a denúncia, ainda, também teria participado um então adolescente na época do assassinato. O acusação envolve crime de homicídio com três qualificadoras: motivo fútil, meio cruel e meio que impossibilitou a defesa da ofendida.

Os três acusados já foram submetidos a julgamento no dia 28 de março de 2019 e condenados pelo Tribunal do Júri. A defesa, entretanto, recorreu e o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo anulou a decisão determinando que um novo julgamento seja realizado.
Os réus permaneceram presos durante todo o processo.

Na acusação estará atuando o promotor de Justiça dr. Marcos José de Freitas Corvino.

Rafael Pereira da Silva será defendido pelo advogado Dr. Vitor de Leo. O Drs. Rita de Cássia Barbuio e José Roberto Pereira vão atuar na defesa de Vitor Correia e o Dr. Roberto Fernando Bicudo fará a defesa de Cleiton Fernando Araújo Silva.

Diante da complexidade do caso, com a existência de três réus e inúmeras testemunhas, foram reservados dois dias para a realização do julgamento (na quinta e sexta-feira próximas).

O PROCESSO

De acordo com o processo, Adriana de Fátima Garcia, conhecida como Drica, estava sobre efeito de drogas, importunando as pessoas que ali transitavam, e informados do que estava ocorrendo, os denunciados passaram a agredir violentamente a vítima, derrubando-a no chão, e ato contínuo, desferindo diversos golpes contra a cabeça dela.

Consta ainda na acusação que, após a vítima já estar desfalecida sobre o passeio público em razão das agressões, os réus e o adolescente passaram a desferir violentos prisões e pularam sobre a cabeça dela, causando sérios ferimentos. A vítima foi socorrida ao pronto-socorro municipal por duas testemunhas que passavam pelo local, e a encontraram desacordada, porém, apesar do atendimento ela não resistiu aos ferimentos e morreu.

A Polícia Civil acabou investigando o caso e chegou a todos os autores que acabaram identificados e vão responder pelo crime, durante julgamento no tribunal do júri. De acordo com o que foi citado no processo os envolvidos agiram por motivo fútil, mediante o emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da ofendida, desferindo violento socos, pontapés e pauladas contra Adriana, produzindo os ferimentos descritos no laudo de exame necroscópico que foram a causa determinante da sua morte.

Redação 14 News

Redação 14 News

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