Nesta quinta-feira ( 10/02 ) aconteceu mais uma reunião do Tribunal do Júri da cidade de Botucatu, sob a presidência da Juíza de Direito, Dra. Cristina Escher.
Na oportunidade foi submetido a julgamento Francisco Eduardo Guedes, de 52 anos de idade, funcionário público estadual (UNESP).
Segundo a denúncia, Francisco estava sendo acusado de tentar contra a vida de Edilson de Souza Freire, no dia 13 de novembro de 2020, em Rubião Júnior, desferindo golpes com um pedaço de madeira.
Havia desavenças entre eles em razão de um canteiro de plantas e Francisco havia sido agredido pela vítima dias antes dos fatos. No dia 13 de novembro, Francisco teria sido procurado pela vítima no portão de sua residência e, munido de um pedaço de pau, a agrediu.
No julgamento iniciado hoje (10/02), às 09h00, no recinto do fórum de Botucatu, tanto o Ministério Público como a defesa defenderam a tese de que o réu não teve a intenção de matar.
Em consequência, o conselho de sentença, formado por 07 pessoas de nossa sociedade, entendeu que Francisco Eduardo Guedes não tentou matar a vítima.
Houve então a desclassificação do delito de tentativa de homicídio para apenas as lesões corporais. Em consequência, a MM. Juíza de Direito da 2ª. Vara, Dra. Cristina Escher determinou a imediata expedição do Alvará de Soltura para o réu e o retorno do processo à Vara de origem para a apreciar a questão das lesões.
Na acusação atuou o Promotor de Justiça, Dr. Marcos José de Freitas Corvino. Os advogados criminalistas Dra. Rita de Cássia Barbuio e Dr. José Roberto Pereira atuaram em plenário do júri na defesa de Francisco Eduardo Guedes, com assistência da estagiária Natália de Paula Medeiros, recentemente formada em direito e recentemente aprovada em concurso da OAB.
Em razão da pandemia apenas tiveram acesso ao julgamento as partes envolvidas, testemunhas, serventuários da Justiça e os senhores jurados.
