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Durante passeio, grupo volta a local atendido com ação de limpeza há menos de 1 mês e encontra lixo de novo

Na manhã deste sábado (29), um grupo de caminhada encontrou lixo em um local que recebeu uma ação voluntária de limpeza há 27 dias, na Cuesta de Botucatu.

Os praticantes de caminhada nas áreas de belezas naturais conduziram pessoas para o passeio pela Cuesta, onde desceram a Estrada do Pátio 8 e, em seguida passaram pelo Túnel 1, da antiga Estrada de Ferro Sorocabana.

Mas, segundo Patrícia Shimabuku, uma das participantes, era para chamar a atenção dos fatos positivos: clima agradável, céu ensolarado com pouquíssimas nuvens, perfeito para registros fotográficos das paisagens, e para caminhadas à natureza. No entanto, diz ela, o lixo descartado de maneira inadequada, estava lá presente novamente. “Já perdi as contas, de quantas pautas já foram escritas sobre este assunto”, desabafa Patrícia que é farmacêutica industrial, professora e ativista socioambiental. “O mais revoltante, que esta Estrada, foi ponto inicial da Edição 2016 da Cuesta Limpa (detalhe, o recolhimento dos resíduos foi no dia 02 deste mês). O lixo ali, tão presente, além de poluir visualmente as belezas cênicas, contamina os finitos recursos naturais, contamina a área de recarga do Sistema Aquífero Guarani e, que possivelmente será reservatório de água da chuva, isto significa, um criadouro do mosquito Aedes aegypti (transmissor da Dengue e outras doenças)”, destaca a ativista socioambiental.

BALDE AMARELO

Patrícia utiliza um objeto para retratar a situação: um “balde amarelinho”, usado por um homem que jogou lixo no local. “Para contar mais esse capítulo do seu Diário de Bordo que eu chamo de marcas des(humanas), no início da estrada, havia um senhor, com um balde amarelinho cheio de lixo. Lixo que poderia ser descartado, de maneira correta através da coleta municipal de resíduos, que funciona regularmente. Porém, com toda tranquilidade, ele (o senhor) virou o balde, jogando todo o lixo, na erosão existente no início da estrada. Processo erosivo, que aparentemente, encontra-se estabilizado, devido à presença de vegetação”, retrata a ativista socioambiental.

“Ele, o Senhor do balde amarelinho, pelo observado, foi caminhando até o local. Ele, o Senhor do balde amarelinho, ao terminar de jogar o lixo, ficou parado, segurando o balde amarelinho vazio, numa expressão perplexa, observando aquele grupo de pessoas (adultos, idosos e uma criança) a caminhar tão cedo pela estrada”, relata.

Redação 14 News

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