A reportagem fez levantamento na página da Secretaria Estadual da Saúde para saber como está a situação de casos e óbitos por covid-19 nesse momento onde muita gente passou a se deslocar para o litoral, pois com o prolongamento da quarentena as pessoas não quiseram mais esperar para viajar e houve lotação nas últimas semanas. O levantamento foi feito na sexta-feira (18).
O que mais chama a atenção em um levantamento da Folha de São Paulo. Segundo o jornal, “em Santos, a média semanal de novos casos subiu pela primeira vez depois de cinco semanas consecutivas em queda. De 17 a 11 de setembro foram 351 registros, uma média diária de 50 casos, número superior ao das três últimas semanas: 217, 341 e 343 novos casos. O número de óbitos na cidade também dobrou para 25 registros na semana, ou 3,5 por dia, em média, o maior índice desde a semana de 7 a 13 de agosto, com 31 mortes. Na semana do feriado, de 4 a 10 de setembro, a média era de 1,7”.
“A população confundiu flexibilização com banalização. Ainda vivemos uma fase crítica da pandemia, nada mudou. Vimos que as pessoas perderam o medo. Estar descampado, na praia, não significa menor chance de transmissão”, diz o médico Alexandre Naime Barbosa, chefe da infectologia da Unesp”. Abaixo números durante toda a pandemia.
| Cidade | Óbitos | Casos confirmados | Habitantes |
| Caraguatatuba | 86 | 2.127 | 56 mil |
| Guarujá | 334 | 7.556 | 312 mil |
| Ilhabela | 12 | 1.478 | 32 mil |
| Itanhaém | 66 | 1.139 | 101 mil |
| Mongaguá | 19 | 559 | 52 mil |
| Santos | 616 | 20.563 | 433 mil |
| São Vicente | 398 | 6.448 | 335 mil |
| Ubatuba | 31 | 1.186 | 86 mil |
| Ilha Comprida | 5 | 1.139 | 10 mil |
Importante ressaltar que a população é somente para ter uma ideia do tamanho de cada cidade, pois a circulação de pessoas é muito maior. Também pode ocorrer da pessoa infectada ter voltado para a casa, onde passou por tratamento, se recuperou ou faleceu, notificando o caso em outro lugar. Mesmo assim, a tabela acima traz uma ideia da circulação do vírus durante a pandemia. Veja a reportagem da Folha. (Foto da capa é um arquivo da Agência Brasil, antes da pandemia).
