Uma campanha que ganha corpo nas redes sociais tenta ajudar a garota Ana Laura Martins de Camargo que está em tratamento na oncologia da Unesp de Botucatu e precisa de doação de sangue e plaquetas.
Amigos que estão apoiando a campanha entraram em contato pedindo o Agência14News pedindo a divulgação no site.
As doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira até às 16h, segundo a organização da campanha.
COMO DOAR
As plaquetas são os elementos do sangue que ajudam a interromper sangramentos no organismo, atuam no processo de coagulação.
Há pacientes que apresentam deficiência de plaquetas, causada por transplante de medula, pela ação da quimioterapia, radioterapia, por terem sofrido alguma intervenção cirúrgica ou por sofrerem de doenças adquiridas geneticamente, a hemofilia por exemplo.
Hospitais recebem doações voluntárias de plaquetas. Elas só podem ser estocadas por cinco dias, por isso, existe a necessidade de doações frequentes para a reposição dos estoques.
O concentrado de plaquetas pode ser obtido em uma doação de bolsa de sangue normal, onde se consegue uma unidade de plaquetas, ou por um procedimento que recebe o nome de doação de plaquetas por aférese, onde se obtém uma quantidade seis vezes maior em uma doação. Este procedimento é seguro, indolor e não prejudica a saúde. Leva cerca de 1 hora e 30 minutos, e pode ser realizada com mais frequência que a doação de sangue, pois, as plaquetas são repostas no organismo em apenas três dias.
Na doação de plaquetas por aférese, o sangue é retirado de um dos braços, entra em um equipamento separador de sangue (máquina de aférese), onde as plaquetas são removidas do sangue total (que é composto por plasma, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos ou leucócitos e plaquetas) e retorna para o doador através do outro braço ou pelo mesmo braço dependendo do modelo da máquina de aférese utilizada. Com isso, não existe nenhum tipo de efeito colateral.
REQUISITOS BÁSICOS PARA DOAÇÃO
Tanto homens como mulheres podem doar até quatro vezes por mês e 24 vezes por ano, com um descanso mínimo de 72 horas entre cada doação.
Para doar plaquetas:
– É preciso estar em boas condições da saúde;
– Não pode estar utilizando medicamentos;
– Ter idade entre 18 e 50 anos;
– Não estar em jejum (evite ingerir alimentos gordurosos três horas antes da doação);
– Pesar mais que 50 kg;
– Não ter tido hepatite após os 10 anos de idade;
– Não ter tido doença de Chagas, Sífilis, Malária ou ser soropositivo de AIDS;
– Não ter vida sexual promíscua;
– Não ser usuário de drogas;
– Não ter tido convulsões;
– Ter realizado doações de sangue nos últimos 6 meses;
– Ter veias calibrosas (grossas) nos dois braços;
– Não estar resfriado ou com gripe;
– Não estar grávida ou amamentando;
– Trazer documento de identidade original, com foto.
DOAÇÃO DE SANGUE
Homens podem doar sangue até quatro vezes ao ano, com intervalo de 60 dias entre cada doação. Já mulheres, podem colaborar três vezes, com intervalo de 90 dias.
A triagem de doadores segue normas nacionais e internacionais e visa oferecer segurança e proteção ao doador e ao paciente.
Para doar é preciso:
– Estar em boas condições de saúde;
– Ter entre 16 e 69 anos (menores, a partir dos 16 anos podem doar acompanhados de um dos pais ou responsável legal; maiores de 65 anos só podem doar se já doaram antes dos 60 anos);
– Pesar mais de 50 kg;
– Estar descansado (ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas);
– Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa duas horas antes da doação);
– Portar documento oficial com foto (obrigatório);
O doador não pode:
– Estar utilizando determinados medicamentos (informe-se com a equipe do Hemonúcleo quais remédios impedem a doação);
– Ter tido hepatite após os 10 anos de idade;
– Ter tido evidência clínica ou laboratorial de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como Hepatites B e C, AIDS (Vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
– Ter feito tatuagem ou colocado piercing nos últimos 12 meses;
– Estar resfriado ou com gripe (aguardar sete dias depois do desaparecimento dos sintomas);
– Estar grávida ou amamentando;
– Ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação;
– Ter usado drogas ilícitas injetáveis;
– Ter realizado parto normal (esperar 90 dias após o parto) ou cesariana (esperar 180 dias após o parto);
– Ter sido exposto à situações de maior risco para contração de doenças sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses);
– Ter viajado para os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins – locais com alto índice de malária (aguardar 12 meses).
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(do Agência14News)