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Mãe de atletas do jiu-jitsu diz não ter conseguido viagem para competição

Juliana Tavares Oliveira, mãe de atletas de jiu-jitsu, gêmeas de 12 anos, entrou em contato com a equipe do 14News dizendo que pediu viagem para competição ADCC, no Estado de Santa Catarina, realizado neste final de semana, mas não conseguiu esse benefício, que geralmente é cedido para várias modalidades.

Ela mencionou que a atual gestão da Secretaria de Esportes havia colocado regramento das modalidades para avisarem com pelo menos uma semana de antecedência, mas o seu carro quebrou dias antes da competição.

Juliana alega que outras modalidades viajam sempre, inclusive, já ocorreu competição até fora do País, mas nessa situação ela não conseguiu transporte para as atletas que representam Botucatu, alegando que foram oferecidas, ao todo, 5 viagens somente dentro do Estado ao jiu-jitsu.

Ela enviou um vídeo ao 14News:

A reportagem procurou a Secretaria de Esportes.

A informação é que no ano passado o poder público municipal investiu 1,5 milhão de reais em transporte para competições. Mas precisaria organizar melhor a distribuição das viagens. Como o jiu-jitsu era por atleta e não por academia, foi criado um protocolo para organizar as datas de viagens. Assim, existe uma empresa contratada que precisa ser avisada com antecedência. Essa regra, informa a Secretaria, é a mesma para todas as modalidades. Esse formato envolve um responsável técnico que acompanhar o esportista. A análise da secretaria é que o prazo desta solicitação foi muito curto – e que o Bolsa-Atleta de 1.500 pago no caso em questão para cada uma das solicitantes – serviria para cobrir situações que prefeitura não consegue atender. Existe um motorista que também sai em 4 ou 5 viagens por final de semana. “Estamos buscando seguir o protocolo e principalmente o respeito a todos e ao uso do dinheiro público, atendendo todas as modalidades”, disse a secretária de Esportes, Clarita Balestrin.

Algo citado ainda neste caso é que a competição seria sem kimono, ou seja, um campeonato extra, pois geralmente, a secretaria atende campeonatos das confederações brasileiras – com kimono.

A mãe das atletas disse que elas, no fim, viajaram com ajuda de amigos. “No começo do ano tivemos uma reunião com ela (secretária). Ela disse que daria 5 transportes para equipar todas as equipes do jiu-jitsu dentro do Estado de São Paulo, sendo que as maiores competições são fora do Estado. No ano passado tivemos o apoio do secretário Geraldo Pupo, mas mesmo assim, a gente ficou na nossa, quieto, e desta vez só pedi o carro porque na semana do campeonato o meu quebrou e só iam as duas – mais ninguém. E como eu sabia que tinham os carros disponíveis lá e o motorista – eu pedi. Ela tinha condição de ajudar, não ajudou porque realmente não quis”, criticou Juliana.

Ela ainda encaminhou ao site uma resposta justificando a negativa da viagem com explicação do prefeito Fábio Leite.

“Boa noite.
Infelizmente, nesta oportunidade, não conseguiremos apoiar com o transporte.

Dado o prazo curto para esse traslado Interestadual, não será possível viabilizar (o protocolo de apoio com transporte e de 7 dias no mínimo, justamente para termos tempo hábil de tomar todas as providências).

Fica registrado o compromisso de seguirmos apoiando, como fazemos com o bolsa atleta. Abs”.

Redacao 14 News

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