Fórmula 1 em Monza, Itália, IndyCar Series em Watkins Lens, NASCAR Monster Energy Cup em Daningthon, semana da indústria automobilística, “História da Indústria Automotiva Brasileira” e “Volta Rápida”.
Fórmula 1 na tradicional pista italiana de Monza teve mais uma vitória de Hamilton
Lewis Hamilton teve uma performance dominante para vencer o GP da Itália e assumir a liderança do campeonato mundial de Fórmula 1 pela primeira vez nesta temporada.
O piloto da Mercedes controlou tranquilamente a prova, cruzando a linha de chegada 4.4s à frente de seu companheiro de equipe Valtteri Bottas, com o rival Sebastian Vettel (Ferrari) em terceiro, 36.3s atrás do líder.
Foi a sexta vitória de Hamilton nesta temporada, resultado que lhe dá uma vantagem de três pontos sobre Vettel no campeonato de pilotos.
Hamilton largou bem da pole, cruzando a pista para se defender de Lance Stroll e mantendo a ponta na curva 1. Esteban Ocon, que largava em terceiro, conseguiu passar Stroll por fora e subir para segundo.
Mais atrás, Bottas tocou rodas com Kimi Raikkonen na primeira chicane, mas eventualmente tomou a quarta colocação de seu compatriota. Raikkonen deu o troco na segunda chicane, mas Bottas colocou por fora na saída da Parabolica para recuperar a posição.
Na terceira volta, Bottas tirou o terceiro lugar de Stroll antes de superar Ocon na passagem posterior, subindo para segundo antes de iniciar sua perseguição a Hamilton. O finlandês reduziu a diferença, mas não ficou a menos de 2s e acabou garantindo a terceira dobradinha da Mercedes no ano.
Daniel Ricciardo, da Red Bull, fez uma prova de recuperação impressionante após largar em 16º, fazendo um trecho bastante longo com os pneus macios que lhe permitiu assumir a liderança.
Ricciardo saiu com os supermacios depois de sua única parada e fez uma excelente manobra sobre Raikkonen na batalha pelo quarto lugar. Em seguida, ele começou a perseguir Vettel e tirou uma boa diferença em relação ao piloto da Ferrari, mas não teve tempo para tentar uma ultrapassagem.
No início da prova, Raikkonen, que reclamou de um problema na traseira de seu carro, havia parado cedo na tentativa de superar Ocon e Stroll. Ele teve um sucesso parcial, já que o pit-stop de Stroll demorou por causa da troca lenta do pneu traseiro esquerdo.
Entretanto, ele teve de passar Ocon na pista, lançando um ataque antes da primeira chicane para tomar a posição e seguindo em frente para chegar em quinto.
Stroll pressionou Ocon nos estágios finais, mas não conseguiu a ultrapassagem e teve de se defender do forte ataque de seu companheiro de equipe Felipe Massa para assegurar a sétima colocação, com Sergio Perez em nono.
Massa sobreviveu a um toque com Perez e Max Verstappen no início da prova. Verstappen ficou furioso com o brasileiro quando eles colidiram na curva 1. O toque furou o pneu dianteiro direito da Red Bull e deixou o holandês no final do pelotão.
Contudo, Verstappen se recuperou para marcar o último ponto em 10º, mas só depois de um toque com Kevin Magnussen na entrada da segunda chicane logo após ultrapassar o piloto da Haas no início da volta.
Grid final na Itália
Pos. Piloto Equipe
1 Lewis Hamilton Mercedes
2 Valtteri Bottas Mercedes
3 Sebastien Vettel Ferrari
4 Daniel Ricciardo Red Bull Renault
5 Kimi Raikkonen Ferrari
6 Esteban Ocon Force India Mercedes
7 Lance Stroll Willians Mercedes
8 Felipe Massa Willians Mercedes
9 Sergio Perez Force India Mercedes
10 Max Verstapen Red Bull Renault
11 Kevin Magnussen Haas Ferrari
12 Daniil Kvyat Toro Rosso Renault
13 Nico Hulkenberg Renault
14 Carlos Sainz Jr. Toro Rosso Renault
15 Romain Grosjean Haas Ferrari
16 Pascal Wehrlein Sauber Ferrari
17 Fernando Alonso McLaren Honda
18 Marcus Ericsson Sauber Ferrari
Abandonaram
Piloto Equipe
Stoffel Vandoorne McLaren Mercedes
Jolyon Palmer Renault
A Fórmula 1 volta à pista em 17 de setembro, nas ruas de Cingapura, onde tanto equipes e pilotos prometem surpresas.
IndyCar Series corre no lendário circuito de Watkins Lens com vitória de Alexander Rossi
Alexander Rossi (Andretti/Herta) tornou-se o 10º vencedor em 16 etapas da Fórmula Indy 2017. O norte-americano obteve sua segunda vitória na categoria no lendário circuito de Watkins Glen.
Scott Dixon (Ganassi) chegou na segunda posição, e com isso ficou a apenas três pontos do líder do campeonato, Josef Newgarden (Penske), que bateu na saída dos boxes. Ryan Hunter-Reay (Andretti) completou o pódio dominado pela Honda em terceiro, e Hélio Castroneves (Penske) foi quarto.
Os carros começaram a prova calçados com pneus para chuva, que foi uma ameaça mas acabou não caindo. Logo na primeira volta, todos os pilotos foram aos boxes para trocar os compostos. Logo em seguida, Castroneves tomou a liderança do pole position Rossi.
James Hinchliffe (Schmidt Peterson) provocou a primeira bandeira amarela do dia na sexta volta. Na nona, Dixon ganhou a terceira posição de Newgarden. Pouco depois, na 15ª volta, nova bandeira amarela, causada por Takuma Sato (Andretti).
Os pilotos da frente aproveitaram para fazer seus pit stops. Após a relargada, Castroneves foi ultrapassado por Rossi e Hunter-Reay, enquanto outros pilotos que vinham na frente estavam com tática diferente. Após a 27ª volta, por ocasião da terceira amarela, nova rodada de paradas. Rossi precisou antecipar sua terceira parada por problema no fixador da mangueira de reabastecimento, mas não perdeu terreno.
Na metade final da prova, Dixon ganhou as posições de Castroneves e de Hunter-Reay, mas não conseguiu chegar em Rossi. A 15 voltas do final, a quarta e última amarela foi acionada pela batida de Newgarden e Sebastien Bourdais (Dale Coyne) nos boxes: Tony Kanaan (Ganassi) bateu no mesmo ponto.
TOP TEN de Gateway
Pos. Piloto Equipe
1 Alexander Rossi Andretti Motorsport Honda
2 Scott Dixon Chip Ganassi Racing Honda
3 Ryan Hunter-Reay Andretti Motorsport Honda
4 Helio Castroneves Team Penske Chevrolet
5 Graham Rahal Rahal Letterman Laningan Honda
6 Will Power Team Penske Chevrolet
7 Charlie Kimball Chip Ganassi Racing Honda
8 Max Chilton Chip Ganassi Racing Honda
9 Simon Pagenaud Team Penske Chevrolet
10 Carlos Munoz Dale Coyne Racing Chevrolet
A IndyCar encerra sua temporada 2017 no misto de Sonoma, dia 17 de setembro.
NASCAR Monster Energy Cup disputou a Southern 500 em Darlington com vitória de Denny Hamlin
Denny Hamlin se recuperou de um erro no último estágio para vencer a Southern 500 da NASCAR em Darlington.
As chances de vitória do piloto da Joe Gibbs Racing pareciam ter desaparecido quando ele travou as rodas na entrada dos pits a 53 voltas do final e foi forçado a dar outra volta.
Hamlin, junto com seu companheiro de equipe Kyle Busch, já havia ficado na pista por mais tempo do que a maioria, e o erro o deixou mais de 20s atrás do líder Martin Truex Jr.
Mas Hamlin, que vencera a Southern 500 pela última vez em 2010, perseguiu o vencedor do ano passado e retomou a liderança a três voltas do final quando um pneu dianteiro direito furado jogou Truex no muro.
Truex havia vencido os dois primeiros estágios da prova, batendo o líder inicial Kyle Larson na linha de chegada no primeiro e sendo dominante no segundo.
Kyle Busch adotou uma estratégia idêntica à de Hamlin e terminou a corrida em segundo lugar, uma posição à frente de seu irmão Kurt Busch.
Austin Dillon foi o quarto, com Erik Jones sendo o melhor estreante em quinto e Matt Kenseth – que será substituído por Jones na Joe Gibbs Racing em 2018, em sexto.
Após seu furo de pneu, Truex chegou em oitavo, atrás de Ryan Newman. O pole Kevin Harvick e Jamie McMurray completaram os 10 primeiros.
TOP TEN de Darlington:
Pos. Piloto Equipe Carro
1 Denny Hamlin Joe Gibbs Racing Toyota Camry #11
2 Kyle Busch Joe Gibbs Racing Toyota Camry #18
3 Kurt Busch Stewart-Haas Racing Ford Fusion #41
4 Austin Dillon Richard Childress Racing Chevrolet Camaro SS #3
5 Erik Jones Furniture Row Racing Toyota Camry #77
6 Matt Kenseth Joe Gibbs Racing Toyota Camry #20
7 Ryan Newman Richard Childress Racing Chevrolet Camaro SS #31
8 Martin Truex Jr. Furniture Row Racing Toyota Camry #78
9 Kevin Harvick Stewart-Haas Racing Ford Fusion #14
10 Jamie McMurray Chip Ganassi Racing Chevrolet Camaro SS #1
A Monster Energy Cup corre no Richmond International Raceway, Richmond, no próximo domingo (10).
Na nossa estatística das marcas, a Toyota desta vez se superou e esmagou Ford e Chevrolet, colocando 5 Camry no TOP TEN contra 3 Camaro SS e 2 Fusion. A briga das montadoras se acirra etapa a etapa.
Mercado automobilístico: lançamentos da semana
A Audi lançou a nova geração do Q5, utilitário esportivo da marca.
Além da reformulação em seu desenho, o modelo ficou 50 kg mais leve, ganhou 3,44 m. de comprimento e tração integral.
Usando o mesmo motor do A5, um 2.0 turbo de 252cv, o condutor dispões de 6 modos de pilotagem. Sem contar que seu câmbio é automático de dupla embreagem, deixando o carro ainda mais esportivo.
O Q5 é oferecido nas versões Attraction (R$ 224.990,00) Ambiente (R$ 274.990,00) e Ambition (R$ 292.900,00). As diferenças ficam por conta de faróis de xenônio, faróis de LED, rodas maiores e sistema autônomo de condução entre faixas.
Mas a briga do momento fica por conta de dois japoneses: Honda Civic e Toyota Corolla.
Dotados de muita tecnologia e sofisticação, os dois modelos caíram a tempos no gosto dos brasileiros.
O Corolla, ainda é o mais vendido de sua categoria, a de sedã médio, mas o Civic promete tomar esse posto em breve.
Com preços que partem de menos de R$ 100.000,00 e chegam a até R$ 124.900,00 (Civic Touring), são excelentes opções para quem procura conforto, sofisticação e segurança.
Só lembrando que o Honda Civic tem o design mais atual que o Corolla.
História da Indústria Automobilística Brasileira
GM Chevette – um marco da indústria mundial
O Chevette foi um automóvel lançado pela General Motors no ano de 1973, sendo fabricado pela Chevrolet no Brasil.
Foi introduzido inicialmente como um sedan duas portas mantendo como sua principal característica, mas posteriormente também foram oferecidos modelos com 4 portas para exportação (de 1978 a 1987) e versões em hatchback (de 1980 a 1987).
O Chevette originou outros modelos derivados como a station wagon Marajó (fabricada de 1980 a 1989) e a pickup Chevy 500 (produzida de 1983 a 1995).
O veículo também ficou conhecido pela sua potência oferecida. Durante toda sua história, o Chevette já veio equipado com vários motores: 1.0 litro (versão Júnior lançado em 1992), 1.4 (carburação simples e dupla, esta somente em 1982 como opcional), 1.6 (carburação simples) e 1.6/S (carburação dupla, a partir de 1988, um ano após sua última reestilização). Também foram introduzidos motores tanto a gasolina quanto a álcool.
Lançado na década de 70, o Chevette tornou-se um dos mais populares veículos produzidos pela GM no Brasil. Estima-se que até o encerramento de sua produção em 1993, o modelo teria vendido mais de 1,6 milhões de unidades, tendo seu apogeu em vendas entre o fim dos anos 70 e meados da década de 80, quando nestes anos, seus concorrentes diretos saíram de linha em outras montadoras. Foi eleito por duas vezes pela Revista Autoesporte o Carro do Ano em 1974 e em 1981. Em 1983, pela primeira e única vez em sua história, o Chevette foi o carro mais vendido no Brasil.
Sob a direção do engenheiro-chefe John Mowrey, a GM começou a desenvolver o Chevette em dezembro de 1973, em resposta à crise do petróleo daquele ano. Por conta disso, as vendas de automóveis na época havia caído consideravelmente e a Chevrolet pensava em criar um veículo com maior eficiência e que economizasse combustível.
O Chevette originou-se do chamado “Projeto 909” – o que se tornaria futuramente o programa de carros T, assim chamado porque os veículos compartilhavam a plataforma T da GM. Com os conhecidos problemas do seu antecessor, o Vega – que incluía questões de produção, problemas de confiabilidade e uma séria propensão à corrosão – a equipe reformulou a plataforma internacional de tal forma que o Chevette não compartilhasse um único painel de carroceria, retrabalhando-a extensivamente para realçar a proteção da corrosão.
Nos Estados Unidos, o Chevette foi lançado oficialmente em 16 de setembro de 1975, em Washington DC. Inicialmente, a GM projetou vendagens iniciais de 275.000 unidades em seu primeiro ano. O modelo alcançou a marca de 2.793.353 vendas em terras estadunidenses no ano de 1987 quando sua linha de produção naquele país foi encerrada. O último Chevette fabricado por lá saiu em 23 de dezembro de 1986 já como modelo 1987, um hatchback azul duas portas que foi enviado a uma revendedora oficial da Chevrolet em Springdale, Ohio.
No Brasil, o modelo foi lançado antes mesmo de seu lançamento americano em 1973 como um sedan duas portas e, posteriormente, quatro portas. O veículo alcançou um sucesso de vendas significativo no país, originando outros modelos como a Marajó (station wagon) e a Chevy 500 (pickup).
O Chevette nos Estados Unidos
O Chevette em si foi inicialmente lançado nos Estados Unidos com uma versão hatchback duas portas equipado com um motor 1.4L OHV ou 1.6L OHC a gasolina. Possuía motores produzidos a partir de 53 a 60 cavalos de potência – 40 a 45 kW (subseqüentemente 53 a 70 cavalo-vapor – 40 a 52 kW) com tração traseira.
Também tinha uma transmissão manual de quatro velocidades padrão e também modelos com transmissão automática de três velocidades opcional. Outras características incluem direção de cremalheira, freios a disco dianteiros, barra estabilizadora dianteira, pneus de 13 polegadas, luzes traseiras tricolores, bancos dianteiros, sistema de diagnóstico a bordo e isolamento acústico extensivo. Além de ser o menor carro e o mais econômico comercializado pela Chevrolet até então, o Chevette foi o carro mais leve comercializado nos EUA. Os Chevettes modelos 1976 a 1978 eram muito reconhecidos pelos seus faróis redondos e luzes traseiras tricolores de bordas cromadas.
A GM posteriormente comercializou os Chevettes “Rally” e “Woody” e “Scooter”, sendo este último o mais barato. O Rally 1.6 incluiu um motor de 1.6 litros em vez do motor de quatro cilindros de 1,4 litros até então tradicional no modelo, com potência nominal de 60 cv (45 kW) em vez de 52 cv (39 kW); juntamente com um estabilizador traseiro e gráficos corporais especiais. O Chevette Woody (1976) caracterizou-se pelo seu tapume de grão de madeira simulado e guarnições interior e exterior remodeladas. O “Scooter” foi oferecido como um modelo mais básico com um preço de varejo, sendo vendido inicialmente por US$ 2.899 na época; possuía dois bancos dianteiros, um assento traseiro opcional, e janelas traseiras fixas que não se abriam; os painéis das portas eram de fibra de vidro além de um assento de passageiro sem ajuste longitudinal. Foram fabricados 9.810 Scooters em contraste com os 178.007 Chevettes hatchbacks regulares.
Em 1977, foram oferecidos motores mais potentes no Chevette. O Scooter hatchback passou a incluir um assento traseiro, oferecendo uma opção de supressão de banco traseiro.
Em 1979, o carburador Holley de dois cilindros tornou-se padrão em todos os modelos. A fáscia dianteira foi levantada com uma capa plana, não mais envolvida no para-choque. Um novo sistema de injeção de ar foi introduzido para melhorar a função do conversor catalítico no ralenti. Um sistema de retenção de passageiros ativo foi introduzido em pequenos números como uma opção que apresentava um painel suspenso inferior, cintos de segurança automáticos e um console de painel central. As vendas do Chevette totalizaram até aquele momento mais de 451.000 unidades – uma cifra que classificaria como o segundo modelo mais vendido da Chevrolet, atrás apenas do Citation, que havia iniciado sua produção em abril de 1979. A fáscia traseira de 1980 foi revisada com uma escotilha quadrada, luzes traseiras envolventes com sinais combinados de uma só volta coloridos e uma porta de enchimento de gás redonda.
Em 1981, foi lançado a opção de motor diesel. Novas rodas de aço de estilo com tampas de centro foram oferecidos e o projeto de roda e hubcap anterior foi descontinuado. Os modelos domésticos receberam um novo sistema de feedback de controle de comando por computador em motores a gasolina. A opção HO foi descontinuada. O sincronismo eletrônico da faísca foi usado em 1981 no lugar do sincronismo manual. Um projeto novo da cabeça de cilindro do motor foi introduzido para melhorar o torque e a economia de combustível. A direção hidráulica também foi introduzida no Chevette. O sistema passivo de retenção ativo foi descontinuado.
Em 1982, os modelos passaram a fornecer transmissão manual de cinco marchas em carros a gasolina de duas portas, o que já possuía nas versões a diesel do Chevette. O Scooter foi remodelado como um hatchback de quatro portas. Um novo catalisador foi introduzido com uma entrada de ar para injeção de ar forçado a partir da bomba de ar. Naquele ano, a Chevrolet vendeu 433.000 Chevettes em 1981 e 233.000 em 1982 nos Estados Unidos.
Em 1984, a Chevrolet descontinuou a fabricação do Chevette Scooter nos Estados Unidos. Os modelos de 1985 sofreram poucas atualizações em comparação aos modelos 1984.
Em 1986, a Chevrolet deixou fabricar o modelo Chevette/S com motor a diesel após uma vendagem fraquíssima naquele ano. A Chevrolet diminuiu o preço do Chevette nos Estados Unidos por US$ 4.995 buscando recuperar seu sucesso de vendas, mas não adiantou. As vendas caíram para pouco mais de 46.000 unidades e a produção terminou com a última unidade saindo de fábrica naquele país em 23 de dezembro de 1986.
América Latina e sucesso no Brasil
No Brasil, o Chevrolet Chevette foi lançado pela General Motors em 1973 como um sedan de duas portas, sendo apresentado a imprensa no dia 24 de abril daquele ano. Um sedan de quatro portas foi posteriormente lançado em abril de 1978 e, em seguida, uma versão em hatchback de duas portas também foi apresentada em novembro de 1979. A versão em hatchback tinha uma carroceria única para a América Latina sendo uma espécie de “versão” do Opel Kadett C geração “C”, vendido na Europa.
Conta-se que a GM não lançou o carro com esse nome no Brasil temendo algum tipo de problema ou associação com o governo militar então vigente no país. Anos depois, em 1989, o Chevette viria a coexistir com o Kadett “E” (lançado na Europa em 1984) no Brasil. Uma versão de station wagon de duas portas chamada de Marajó foi lançada no Brasil sendo derivada do Chevette em setembro de 1980 juntamente com uma versão esportiva do hatchback chamado Chevette 1.6 SR (com apenas quatro cavalos a mais de potência, alcançado por uma taxa de compressão um pouco maior). Em 1983, o Chevette sofreu sua primeira grande re-estilização: sua parte frontal foi completamente reformulada ganhando faróis retangulares, com os sinais de mudança localizados embaixo dos mesmos, um capô mais liso e uma grade de peça única. Os traços também foram refeitos, assim como janelas de ventilação nas portas da frente. A versão em 1.6, até então disponível somente a álcool, finalmente foi lançada a gasolina, além de uma caixa manual de cinco marchas sendo a quinta opcional. Em 1976 chega a requintada versão SL, e os piscas traseiros do Chevette passam a ser vermelhos (atendendo à legislação eram amarelos de 1973 a 1975, e só na reestilização de 1983 os piscas traseiros voltariam a ser amarelos novamente). O Chevette passou por sua primeira reestilização dianteira em 1978, herdando o desenho frontal já existente no Chevette americano, e a traseira permanecia exatamente a mesma, ganhando apenas uma moldura “bi-partida” em suas pequenas lanternas. Em 1980 finalmente ganhou novas lanternas traseiras (ainda horizontais, mas bem maiores e que avançavam pelas laterais da carroceria) e novos pára-choques (um pouco mais largos).
Em 1981 a única mudança estética foi feita nos faróis que passavam a ser quadrados no lugar dos redondos. Em 1983 o Chevette passa pela maior reestilização de sua história, ganhando nova dianteira, nova traseira, quebra-ventos (exceto na versão quatro portas), entre outros detalhes. Em 1987 o Chevette passa pela sua última reestilização, ganhando uma nova grade de plástico preto, novos pára-choques também de plástico, saia dianteira com novos furos (essa foi a única mudança na lataria de 1987), lanternas traseiras levemente redesenhadas, retrovisores mais modernos, maçanetas pretas e novo quadro de instrumentos com mostradores quadrados e relógio digital (esse quadro de instrumentos era exclusivo da versão SE, depois SL/E, e depois DL). A versão em station wagon utilizou o próprio nome do Chevette fora do Brasil, a qual era chamada de Marajó.
A versão em hatchback do Chevette permaneceu em produção até 1987, enquanto que a Marajó continuou no mercado até 1989; o nome Marajó é originário de uma ilha localizada na Região Norte do Brasil bem na foz do Rio Amazonas. A versão sedan de quatro portas foi construída até 1987 e era mais exportada para outros países da América do Sul não sendo muito vendido no Brasil. A versão original do Chevette (sedan duas portas) permaneceu em produção até 1993, sendo sucedido pelo Corsa. O Chevette também ganhou uma versão em pickup: a Chevy 500, sendo lançada em 1983 e encerrada em 1995 quando foi, definitivamente, encerrada a família do Chevette no Brasil. Todavia, a versão em sedan quatro portas continuou a ser construída por mais alguns anos no Equador e na Colômbia.
O Chevette apareceu originalmente como um carro 1.4 (4 cilindros em linha). A potência do motor foi aumentada anos mais tarde por uma versão 1.6 com carburador único. Depois de 1988, foi lançada uma versão 1.6 de dupla carburação. Já a versão em 1.4 foi gradativamente substituída. Mais tarde, a General Motors do Brasil lançou o Chevette Júnior em 1992 com motor 1.0. Contudo, o “Junior” não durou muito tempo por conta do fiasco de vendas. No ano seguinte, a Chevrolet lançou seu último Chevette modelo L com motor 1.6. No mercado brasileiro, tanto os motores 1.4 e o 1.6 estavam disponíveis em versões de gasolina e álcool.
Na Argentina, o Kadett C foi originalmente comercializado como o Opel K-180, mas entre 1980 e 1995 também recebeu o nome de Chevette, este porém vendido pela GMC, devido às questões relativas à marca Chevrolet, mas muito igual com o Chevette brasileiro. A produção na Colômbia, onde também foi construída uma versão especial para uso de táxis, continuou até 1998. O Chevette também alcançou certa popularidade no Chile, principalmente em 1991 quando foi líder de vendas no mercado automobilístico chileno. Quando os catalisadores passaram a ser obrigatórios nesse país, a GM não conseguiu desenvolver um motor que permitisse a instalação do equipamento e o Chevette foi retirado do mercado chileno a partir de 1992.
Com cerca de 1,6 milhão de unidades construídas e vendidas, o Chevette se tornou um dos modelos mais populares da General Motors no Brasil. O Chevette original teve sua produção encerrada em 1993 com sua última unidade saindo da fábrica de São José dos Campos em 12 de novembro de 1993, já como modelo L/1994. Devido a sua popularidade, ainda é comum encontrá-lo rodando pelas ruas do país. Em 1983 foi o carro mais vendido do Brasil, sendo a única vez que conseguiu esse feito e também foi eleito em duas ocasiões o Carro do Ano pela Revista Autoesporte em 1974 e 1981.
Modelos Anos de fabricação
Luxo 1973-1977
Especial 1975-1979
GP 1976 e 1978
SL 1976-1990
GP II 1977
S/R 1981-1982
SE 1987
SL/E 1988-1989
DL 1989-1993
Junior 1992
L 1993
Edições especiais
País Tropical (1976)
Jeans (1979)
Ouro Preto (1981)
Motores utilizados
1.0L (1992-1993) – Junior
· Potência líquida (real): 50 cv a 6000 rpm
· Torque: 7,2 kgfm a 3500 rpm
· Velocidade Máxima: 131,3 km/h
· Aceleração: 21,58 s
· Diâmetro X Curso: 76,00mm X 55,00mm
1.4L (1973-1976) – Especial, Standard, L, SL
· Potência bruta: 69 cv a 5800 rpm
· Torque: 9,8 kgfm a 3600 rpm
· Velocidade Máxima: 140,62 km/h
· Aceleração: 19,1 s
· Diâmetro X Curso: 82,00mm X 62,20mm
1.4L (1976-1980) – SL, GP, GP II
· Potência bruta: 72 cv a 5800 rpm
· Torque: 10,8 kgfm a 3800 rpm
· Velocidade Máxima: 150 km/h
· Aceleração: 17,4 s
· Diâmetro X Curso: 82,00mm X 62,20mm
1.4L (1976-1980) – Standard, L, SL
· Potência bruta: 69 cv a 5800 rpm
· Torque: 10,1 kgfm a 3600 rpm
· Velocidade Máxima: 142,29 km/h
· Aceleração: 19,52 s
· Diâmetro X Curso: 82,00mm X 62,20mm
1.4L Álcool (até 1982)
· Potência bruta: 69 cv a 5800 rpm
· Torque: 10,1 kgfm a 3600 rpm
· Velocidade Máxima: 142,29 km/h
· Aceleração: 19,52 s
1.6L (1981-1982) – S/R
· Potência bruta: 76 cv a 5800 rpm
· Torque: 11,6 kgfm a 3600 rpm
· Velocidade Máxima: 160 km/h
· Aceleração: 16,55 s
· Diâmetro X Curso: 82,00mm X 75,70mm
1.6L Álcool (1983-1986) – Todos
· Potência líquida (real): 72 cv a 5200 rpm
· Torque: 11,3 kgfm a 3200 rpm
· Velocidade Máxima: 160 km/h
· Aceleração: 15,1 s
· Diâmetro X Curso: 82,00mm X 75,70mm
1.6/S (1987-1994) – L, SL, SE, SL/E, DL
· Potência líquida (real): 78 cv a 5200 rpm
· Torque: 12,6 kgfm a 3200 rpm
· Velocidade Máxima: 160 km/h
· Aceleração: 14,15 s
· Diâmetro X Curso: 82,00mm X 75,70mm
1.6/S Álcool (1987-1994) – L, SL, SL/E, DL
· Potência líquida (real): 81 cv a 5200 rpm
· Torque: 12,9 kgfm a 3200 rpm
· Velocidade Máxima: 160 km/h
· Aceleração: 13,8 s
· Diâmetro X Curso: 82,00mm X 75,70mm
Transmissões usadas
· Clark – Opel (Alemã de 4 machas) (1973)
· Isuzu-4. (4 Marchas) (1974-1984)
· Clark 5 Marchas (1983-1995)
· Isuzu Automático (1985-1990)
Total de Unidades vendidas
O Chevette teve seu apogeu de vendas entre os anos de 1978 até 1980, quando vendeu mais de 270 mil unidades em apenas 3 anos. No ano de 1983, o modelo conseguiu alcançar o primeiro lugar de vendas naquele ano.
Atualmente é o sexto carro mais vendido de todos tempos no Brasil, sendo o segundo modelo da GM que mais vendeu no país até hoje, perdendo apenas para o Chevrolet Celta.
A tabela a seguir mostra a vendagem nacional do veículo ano a ano:
Ano Vendas
1973 31.324
1974 74.923
1975 62.519
1976 70.733
1977 65.964
1978 86.384
1979 90.084
1980 94.816
1981 69.941
1982 75.163
1983 85.984
1984 57.876
1985 91.526
1986 67.182
1987 45.727
1988 56.301
1989 40.701
1990 26.786
1991 20.554
1992 26.629
1993 30.000
No Brasil foram vendidas aproximadamente 1.200.000 unidades do Chevette. Se considerarmos as vendas no exterior, que somam algo em torno de 400.000 unidades,
Total de vendas nacionais:
Foram vendidos no Brasil aproximadamente 1.200.000 unidades de todas as configurações do Chevette.
E, se considerar também as vendas no exterior, que foram aproximadamente mais 400.000 unidades, o total de vendas do Chevette totalizou aproximadamente 1,6 milhão de unidades.
Premiações recebidas
Eleito o Carro do Ano, na categoria Populares, nos anos de 1974 e 1981 pela revista Autoesporte.
Fonte: Wikipedia
Volta Rápida
– Niki Lauda e Toto Wolff, os poderosos chefões da Mercedes F-1 afirmaram que Valtteri Bottas permanece na equipe em 2018. Provavelmente depois de um pedido de Lewis Hamilton, que quer um companheiro de equipe que não o ofusque nem seja competitivo a ponto de levar perigo ás suas ambições de conquistar o campeonato.
– Depois de Sergio Marchionni declarou que a Ferrari foi “vergonhosa” em Monza, sua casa, a Scuderia renovou seu contrato de patrocínio de longa duração com a Philip Morris e sua marca Marlboro.
Apesar de nenhum logo da Marlboro aparecer no carro desde que a propaganda de cigarros foi banida da Fórmula 1 em 2007, a Ferrari manteve o uso do vermelho e branco em sua pintura e marca corporativa.
Em 2010, a Ferrari teve de remover um design de código de barras de seu carro após sugestões de que seria uma propaganda subliminar da Marlboro.
A parceria começou há mais de 40 anos, e desde 1997 como patrocínio título. Uma declaração divulgada hoje afirmou que o novo acordo é de múltiplos anos.
O contrato anterior da Philip Morris terminaria no final deste ano, mas acreditava-se que a associação entre as duas companhias continuaria depois que Maurizio Arrivabene, ex-diretor de marketing da Philip Morris, assumiu o comando da equipe.
– A McLaren ainda espera que o “complicado” quebra-cabeça dos motores que pode resultar em sua troca da Honda pela Renault na temporada 2018 da Fórmula 1 possa ser resolvido dentro de dias.
Os prospectos da organização baseada em Woking dependem de convencer a Honda a se associar à Toro Rosso, o que liberaria as unidades de potência da Renault da equipe italiana.
A Toro Rosso queria uma decisão final da Honda em relação a 2018 até o encerramento do fim de semana do GP da Itália.
Apesar de uma série de reuniões envolvendo representantes de McLaren, Honda, Renault, Toro Rosso e Red Bull em Monza, a situação continuou indefinida.
Mas com os chefes da FIA e da F1 intervindo na tentativa de ajudar as coisas progredirem, parece cada vez mais provável que as últimas peças do quebra-cabeça se encaixem nas próximas 48 horas.
Apesar de Eric Boullier, diretor de corrida da McLaren, ter admitido que o caso não é simples, ele manteve as esperanças de que uma solução que manterá a Honda na F1 pode ser encontrada.
“É complicado porque você também quer fazer o melhor para a F1, não só para a McLaren”, declarou Boullier.
“Independente do que acontecer, e há um bom trabalho colaborativo com todas as partes no paddock, tentaremos extrair o melhor da situação. Mas não vou comentar mais do que isso”.
E nessa negociação toda, o maior beneficiado poderá ser Fernando Alonso, que tem boas chances de ficar na McLaren tanto se os motores Honda reviverem seus dias de glória ou se a equipe o trocar por outro motor mais forte e que leve o carro a disputar posições entre os 5 primeiros.
– E na balada de tentar manter a Honda a categoria, os chefes da Fórmula 1 estão fazendo tudo o que podem para manter que isso ocorra.
Sean Bratches, chefe comercial da F1, disse que manter a Honda na categoria “beneficiaria a todos” a longo prazo, e está “otimista” em relação a uma solução.
“Nós não queremos perder a Honda”, declarou Bratches ao site Autosport. “A Honda é uma parceira de valor da F1 há muito tempo”.
“Estamos tentando fazer tudo o que podemos para encorajar as respectivas partes a continuar na categoria e crescer, porque achamos que haverá grandes oportunidades para todos os envolvidos na F1”.
“Precisamos que todos nesta categoria tenham bons negócios. Nossa filosofia é conduzir os negócios de modo muito transparente com uma ênfase na comunicação”.
“Não temos nenhuma agenda oculta. Estamos apresentando nosso ponto de vista coletivo para as respectivas partes. Acreditamos que alguma coisa pode ser acertada aqui”.
– Lance Stroll, que terminou na P7 em Monza disse “Estou muito feliz com a corrida e acho que foi boa. Eu realmente gostei de mim mesmo. Foi uma pena na largada, já que perdemos posição para Ocon, quando Hamilton teve um mau começo e se defendeu, então eu tive que recuar. Estávamos em 3º e, em seguida, as duas Ferraris e a Mercedes de Bottas me ultrapassaram. Eu então tive problemas no final da corrida, comecei a perder tempo para Ocon e estava me defendendo de Felipe. Em suma, a corrida foi muito positiva. Eu terminei em 7º, que era o que esperávamos.
Já Felipe Massa, P8 no final da prova, otimista, disse que “foi definitivamente um bom resultado para a equipe. É sempre bom marcar pontos com ambos os carros. Hoje, marcamos 10 pontos com ambos os carros. Fiquei feliz com a corrida e com as lutas. Eu apenas tive um pequeno toque no final com Lance, mas felizmente nada aconteceu e conseguimos terminar bem. Estou feliz com o desempenho e a corrida. Foi um bom domingo para a equipe.”
Com esses resultados melhorando para a Willians, a equipe se mantém entre as 5 melhores da temporada e as chances de Massa e Stroll permanecerem é grande.
– Valentino Rossi, estrela da MotoGP, sofreu uma fratura na perna em um acidente de motocross e passou por uma cirurgia na Itália.
O piloto da Yamaha teve fraturas deslocadas na tíbia e fíbula de sua perna direita, a mesma que feriu seriamente no acidente de Mugello em 2010.
Após o diagnóstico, ele foi transferido para Ancona, onde a operação foi realizada na madrugada pelo Dr. Raffaele Pascarella, diretor da Divisão de Ortopedia e Traumatologia.
Rossi declarou: “A cirurgia correu bem. Quando acordei nesta manhã, já me senti bem. Gostaria de agradecer o pessoal do Ospedali Riuniti em Ancona, particularmente o Dr. Pascarella, que me operou”.
“Lamento muito pelo incidente. Agora, quero voltar à minha moto o quanto antes. Farei o meu melhor para que isso aconteça!”
As fraturas de Rossi foram tratadas com um pino de metal, e sua equipe Yamaha afirmou que o procedimento foi executado “sem nenhuma complicação”.
O Dr. Pascarella descreveu a cirurgia como “perfeitamente bem sucedida”.
“Antes de tudo, quero dizer que Valentino está bem, e isso é o mais importante para todos nós”, disse ele em uma conferência de imprensa nesta sexta-feira.
“Acredito que ele certamente terá de descansar por 30 ou 40 dias, e então vamos avaliar juntos nas próximas semanas como proceder”.
A MotoGP tem duas corridas nos próximos 40 dias – em Misano e Aragon – e sua rodada tripla em Motegi, Phillip Island e Sepang começa com o GP do Japão em 15 de outubro.
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“Não me preocupo com Alonso vir para a Willians. Minha preocupação é com o campeonato e com o desenvolvimento do carro para 2018.” Felipe Massa, quando questionado sobre os boatos da possível ida de Fernando Alonso para a Willians em 2018.
Reinaldo dos Santos Filho mora em São Manuel/SP, tem 49 anos, é jornalista especializado em automobilismo, administrador de empresas, escritor, piloto profissional e motociclista. Pai do Thiago Augusto, Luís Guilherme e Giovanna.
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