Sebastien Vettel vence na casa de Hamilton
Sebastian Vettel venceu as dores no pescoço que o tiraram do último treino livre do sábado e também o GP de Silverstone. Em uma prova eletrizante, onde Vettel levou a melhor em um mano a mano sobre Valtteri Bottas, Lewis Hamilton conseguiu terminar na P2, mesmo depois de cair para último na primeira curva da largada, quando ele e Raikkonen se tocaram.
Mas, uma entrada do safety car no meio da prova bagunçou as coisas, com Vettel indo fazer seu segundo pitstop, enquanto que Bottas preferiu permanecer na pista e ir até o fim.
O finlandês da Mercedes liderava nos trechos finais, mas não resistiu aos ataques de Vettel, com pneus novos e o carro mais na mão, e ficou de fora do pódio.
Com o resultado, Vettel iguala as 51 vitórias de Alain Prost na F1 e abre oito pontos de vantagem para Hamilton na luta pelo título.
O toque entre Hamilton e Raikkonen, na disputa pela primeira curva, é o lance de grande repercussão da prova e, possivelmente, do campeonato.
Hamilton largou mal, perdendo posições para Vettel e Bottas e, Raikkonen, então, tentou mergulhar por dentro na curva 3 para também superar Hamilton, mas travou rodas e os dois colidiram.
O piloto da Mercedes levou a pior, rodou e caiu para o fundo do pelotão, em 18º.
Vettel, que foi avisado pelo rádio sobre o acidente, tomou a ponta e comandou a corrida da ponta, abrindo vantagem confortável para Bottas. Em poucas voltas, a diferença era de 5s.
Raikkonen, por sua vez, tentava recuperar terreno após o toque e atacava Verstappen pelo terceiro lugar.
E Hamilton, iniciou uma recuperação alucinada e emendou ultrapassagens no meio do pelotão.
Na volta 12, o inglês já ocupava o sexto lugar, somente atrás dos rivais de Ferrari, Red Bull e Mercedes.
A direção de prova aplicou uma punição de 10s a Raikkonen pelo acidente na largada. O finlandês, que se queixava do comportamento de seu carro, parou nos boxes na volta 14, pagou a penalização e retornou à pista com pneus médios.
Verstappen fez seu pit pouco depois para se proteger de Kimi, que andava rápido com borracha nova.
Por estar em uma corrida de recuperação, Hamilton adotou uma estratégia levemente diferente dos demais ponteiros, prolongando ao máximo sua permanência com os pneus macios.
Ele chegou a ficar em segundo, mas parou na volta 25 e retornou à pista de volta ao sexto lugar.
Na volta 33, Marcus Ericsson sofreu um forte acidente na curva Abbey ao tentar contorná-la com o DRS aberto.
Isso provocou a entrada do safety car, o que fez com que Vettel e Verstappen fizessem um segundo pit para colocar novamente macios.
Com isso, Bottas assumiu a liderança, seguido de Vettel, Hamilton, Verstappen e Raikkonen.
Quando o safety car retornou aos boxes, Raikkonen iniciou um ataque para cima de Verstappen e chegou a ultrapassar, mas o holandês deu o troco por fora na curva Luffield.
Mas as ações em bandeira verde não duraram muito, já que Carlos Sainz e Romain Grosjean bateram na Copse e provocaram um novo safety car.
Na relargada, Vettel partiu para cima de Bottas para tentar reaver a liderança, mas o finlandês se defendeu bem até quando pode.
Mas, na volta 47, não teve jeito: Vettel fez um ataque certeiro ao fim da reta Wellington para assumir a primeira posição.
Pouco depois, Hamilton fez o mesmo e superou o finlandês para pular para segundo. Bottas ainda perdeu posição para Raikkonen e ficou fora do pódio, enquanto que Verstappen havia abandonado a prova.
Vettel venceu com 2s de vantagem para Hamilton, enquanto que Raikkonen completou o pódio. Bottas foi quarto, seguido de Ricciardo.
A prova teve seis abandonos: Brendon Hartley (problemas mecânicos), Charles Leclerc (problema em um pitstop), Ericsson (acidente), Carlos Sainz (acidente), Romain Grosjean (acidente) e Verstappen (rodada).
TOP TEN na Áustria
Pos. Piloto Equipe
01 Sebastien Vettel Ferrari
02 Lewis Hamilton Mercedes
03 Kimi Raikkonen Ferrari
04 Valtteri Bottas Mercedes
05 Daniel Ricciardo Red Bull / Renault
06 Niko Hulkenberg Renault
07 Esteban Ocon Force India / Mercedes
08 Fernando Alonso McLaren / Renault
09 Kevin Magnussen Haas / Ferrari
10 Pierre Gasly Toro Rosso / Honda
Hockenheimring, Alemanha, recebe a F-1 dia 22 de julho.
James Hinchcliffe vence em Iowa, com Tony Kanaan na P17
James Hinchcliffe, 11º do grid de largada da etapa de Iowa da Indy, completou as 300 voltas da corrida deste domingo (08) na primeira posição para conquistar sua primeira vitória na temporada de 2018 da categoria e segunda na pista, após seu triunfo de 2013.
Ainda na primeira metade da prova, Hinchcliffe imprimiu um ritmo muito forte para conquistar posições e assumir a ponta. A segunda posição ficou com Spencer Pigot, que largou em 18º.
O japonês Takuma Sato, décimo do grid, completou o pódio na terceira posição.
O pole position, Will Power, só liderou as primeiras voltas da corrida e, após alguns erros de estratégia da equipe Penske, teve de se contentar com a sexta posição.
Entre os brasileiros, Tony Kanaan não fez uma boa corrida e, após largar em 13º, completou a prova em 17º, oito voltas atrás do líder. Já Metheus Leist, que no treino livre de sábado bateu e largou em último, abandonou a etapa de Iowa na 48ª volta.
A IndyCar corre nas ruas de Toronto, Canadá, no próximo domingo (15).
Erik Jones desencanta e vence no Iowa, numa corrida com 10 bandeiras amarelas, na NASCAR MONSTER ENERGY CUP
Há três anos competindo na Nascar, Erik Jones finalmente conseguiu sua primeira vitória na categoria, mas o piloto norte-americano precisou lutar muito e desviar de acidentes que causaram dez bandeiras amarelas para cruzar a linha de chegada em primeiro.
Na última volta da segunda prorrogação, Jones passou o atual campeão da Nascar, Martin Truex Jr., por fora e conquistou a vitória da Coca Zero 400, sua primeira em sua 57ª largada.
Truex acabou em segundo, 0s125 atrás de Jones, seguido por A.J. Allmendinger em terceiro. Kasey Kahne e Chris Buescher completaram o top-5 da corrida em que apenas 18 dos 40 carros que largaram conseguiram completar.
História da Indústria Automobilística Nacional: Agrale Marruá
O Agrale Marruá é uma viatura desenvolvida para o uso militar, para o transporte de pessoal e/ou carga em qualquer terreno, onde a robustez a confiabilidade e a segurança são seus maiores atrativos.
Desenvolvido com base no jipe militar EE-12 da extinta Engesa, possui várias melhorias de projeto especialmente elaboradas para cumprir o Requisito Técnico Básico 063/94 do Exército Brasileiro, para uma Viatura de Transporte Não Especializada (VTNE) ½ tonelada 4×4.
O Marruá apresenta diferentes versões que permitem a instalação de diversos tipos de equipamentos para o uso militar (metralhadora 7,62 mm ou 12,7 mm, lançador de míssil anti carro, canhão sem recuo de 106 mm, entre outros), como também versões para o mercado civil de utilitários.
Histórico de Desenvolvimento
Com a falência da Engesa (Engenheiros Especializados S. A.) no início dos anos 90, ex-funcionários da fabricante de veículos militares adquiriram os direitos do jipe Engesa EE-4/EE-12 e o aperfeiçoaram para servir como principal viatura de transporte 4×4 das Forças Armadas brasileira.
Três protótipos foram construídos e um foi submetido a testes para homologação pelo Exército Brasileiro, a fim de substituírem aos vetustos jipes em uso pelas Forças Armadas.
O potencial do projeto para servir como viatura de transporte de pessoal e/ou carga para as Forças Armadas tanto do Brasil como de outros países, serviu de incentivo para que em 2003 a Agrale anunciasse que iria investir onze milhões de reais no projeto para desenvolvê-lo e dar início a produção seriada do Marruá a partir de fevereiro de 2004.
Após uma bem-sucedida campanha de provas feita pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx), o Marruá (touro selvagem e bravio do pantanal) foi homologado em 2005 pelo Exército Brasileiro, que finalmente encomendou um lote-piloto de oito unidades para testes finais de aceitação.
Em 2008, a Marinha do Brasil através do Corpo de Fuzileiros Navais teve homologado o Agrale Marruá, que adquiriu um primeiro lote de viaturas para substituir as versões mais antigas dos Toyota Bandeirante em uso pela Força.
Os Marruás da Marinha possuem características únicas que os diferem dos usados pelo Exército, como pintura resistente à corrosão causada pelo mar, pneus especiais para uso em terreno arenoso, assim como são configurados para o transporte de seis ocupantes.
Em 2010 o Exército Brasileiro começou a incorporar cada vez mais viaturas Agrale Marruá.
Até o fim de 2010, mais de 200 unidades já haviam sido encomendadas pelas Forças Armadas.
Uso Militar
Missão de paz no Haiti
Desde o início de 2009 o Exército Argentino, sob a égide da ONU (Organização das Nações Unidas), dispõe em sua base na cidade de Porto Príncipe, de 18 viaturas Agrale Marruá nas versões AM20 transporte de pessoal ou carga e também ambulância, que farão parte de seu efetivo no Haiti no esforço para a estabilização do país caribenho.
Operadores militares que usam o Marruá
Atualmente, Brasil, Argentina, Equador, Paraguai e Namíbia utilizam versões militares do Agrale Marruá em suas Forças Armadas.
Versões militares
– AM1 Euro II e AM2 Euro III (Viatura de transporte para 4 tripulantes, com capota removível)
– AM10 Euro II e AM11 Euro III (Viatura de transporte para 5 tripulantes, com capota removível)
– AM10 – Rec Euro II e AM11 – Rec Euro III (Viatura de reconhecimento com reparo para metralhadora com 360° de giro)
– AM20 Euro II e AM21 Euro III (Viatura de transporte de pessoal ou carga de 750 kg com capota removível e carroceria metálica com teto de vinil)
– AM20 – Amb Euro II e AM21 – Amb Euro III (Viatura especial para transporte de feridos, podendo ser de simples remoção ou com equipamentos de UTI)
– AM20 – VCC Euro II e AM21 – VCC Euro III (Viatura especial para comando e controle de operações)
– AM23
– AM31
– AM41
Versões de série (para uso civil, de rua)
– AM50
– AM100
– AM150
– AM200
– AM300
Ficha Técnica
– Modelo: Agrale Marruá AM1
– Dimensões
Comprimento: 3,80 m
Altura total: 1,95 m
Altura com para brisa rebatido: 1,40 m
Largura: 1,92 m
Ocupantes: 4 soldados
– Pesos
Peso em ordem de marcha: 1.960 kg
Peso bruto total: 2.460 kg
– Performance
Velocidade máxima: 128 km/h
Velocidade mínima controlada: 4 km/h
Aclive máximo: 60 %
Lateral máximo: 30 %
Passagem de vau: 0,60 m (sem snorkel, conforme RTB/ROB – Exército Brasileiro)
Altura livre do solo: 0,26 m
Ângulo de entrada: 64°
Ângulo de saída: 52°
Carga útil máxima: 500 kg + reboque de 500 kg
Autonomia: 1.000 km (em estrada)
– Transmissão
Marca/Modelo: Eaton FS 2305, mecânica
Marchas: 5 marchas avante e 1 à ré
– Suspensão
Tipo: Dianteira e traseira com barras longitudinais oscilantes e barra transversal. Molas helicoidais e amortecedores de dupla ação
– Motor
Marca/Modelo: MWM SPRINT 4.07TCA-EII turbo diesel, 2.8 litros, 4 cilindros em linha, refrigerado a água
– Potência: 132 cv a 3.600 rpm
– Torque: 340 Nm a 1.800 rpm
Site do fabricante: www.agrale.com.br
Fonte: Wikipédia
Volta Rápida
– O irlandês William Dunlop morreu sábado, dia 7, após sofrer grave acidente durante os treinos para a corrida Skerries 100 nos arredores de Dublin, confirmaram os organizadores do evento.
Dunlop, de 32 anos, regressou às corridas no evento Skerries 100, tendo mesmo decidido abandonar a corrida da Isle of Man TT de 2018.
Originalmente havia anunciado que estava parando para se recuperar de ferimentos sofridos no North West 200 a algumas semanas apenas. Dunlop revelou mais tarde que deixou a ilha para ficar com sua esposa durante uma fase difícil que ela passava na gravidez. Dunlop, vinha numa tocada forte com sua Yamaha YZF-R1 da Temple Gold Club, quando sofreu uma queda fatal na seção Sam’s Tunnel do circuito de 2,9 milhas. Apesar do socorro ter chegado rápido, Dunlop não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
Um comunicado dos organizadores do evento dizia: “O Loughshinny Motorcycle Supporters Club, organizador do Skerries 100, lamenta profundamente anunciar que o concorrente William Dunlop, de Ballymoney, Co. Antrim, faleceu após ferimentos em um trágico acidente ocorrido durante os treinos livres de hoje, dia 7 de julho de 2018.
“O Loughshinny Motorcycle Supporters Club estende sua sincera simpatia à família e amigos de William Dunlop. Nossos pensamentos e orações estão com eles neste momento muito triste ”.
O seu pai Robert, renomado piloto de circuitos urbanos, infelizmente também perdeu a vida em 2008 no North West 200, enquanto o seu tio Joey, que ainda detém o recorde de maior número de vitórias no TT, com 26, morreu em 2000 numa Honda 125 durante uma corrida em Tallin, Estônia.
Na Irlanda, as corridas acontecem em circuitos compostos por ruas e estradas, as “road races”.
– E o final de semana nas pistas mundo afora tiveram brasileiros como protagonistas.
Na GP3, uma das categorias escola da F1, Pedro Piquet venceu sua primeira prova, em Silverstone.
Na Eurofarma Open, Felipe Drugovich, venceu as duas etapas do final de semana, disputadas em Hungaroring, Alemanha, se mantendo líder do campeonato.
E Felipe Nasr, companheiro de Eric Curran, fechou na P3 a etapa de Mosport da IMSA, reassumindo a liderança do campeonato. No TOP 5 ainda tivemos Hélio Castroneves e Christian Fittipaldi.
– Durante todo o final de semana, todos os pilotos reclamaram do asfalto novo em Silverstone, que foi aplicado por exigência da MotoGP. O composto, não aquecia os pneus adequadamente, provocando falta de aderência e deixando os carros difíceis de controlar, principalmente nas curvas. McLaren, Renault, Red Bull e o próprio Hamilton com a Mercedes sofreram muito. Hamilton inclusive, saiu do parque fechado antes da entrevista concedida pelos 3 primeiros colocados e foi direto à ante sala do pódio, visivelmente desgastado fisicamente. Alonso, Vandoorme, Sainz foram apenas alguns dos pilotos que declararam que seus carros estavam quase que incontroláveis e que o desempenho ficou comprometido.
– O brasileiro Gil de Ferran, ex-piloto de F1 e da extinta Champ Car (hoje IndyCar), é o novo diretor esportivo da McLaren. Gil, que substitui Eric Boullier, que se demitiu durante a semana passada, diz que usará sua filosofia pessoal de auto aperfeiçoamento para colocar a equipe nos trilhos novamente. Comenta-se que a “indicação” do brasileiro e também a “demissão” de Boullier teve o dedo de Fernando Alonso. Gil de Ferran tem uma estreita amizade com Alonso, iniciada ano passado nas 500 Milhas de Indianápolis, quando Alonso correu pela McLaren Andretti e de Ferran foi o diretor esportivo. De lá pra cá, os dois mantem uma amizade que rendeu bons frutos a ambos.
Gil de Ferran foi bi campeão da Champ Car em 2000 e 2001 e após se aposentar como piloto foi diretor esportivo da antiga equipe Honda na F1, é dono também de uma equipe na América Le Mans Series. Sua experiência como dirigente e seu sucesso como piloto são incontestáveis.
– No próximo final de semana Barra Bonita sediará o PNT – Pé na Tábua, que é um desafio entre motos clássicas antigas. As disputas acontecerão na pista do kartódromo e também haverá exposições de carros e motos antigas. Um evento para toda família, que acontece de 13 a 15 de julho .
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Uma boa semana, automaníacos. Até a próxima.
“A McLaren foi além do limite na classificação hoje.”
Fernando Alonso, sobre o comportamento do carro na classificação, sábado.
Reinaldo dos Santos Filho mora em São Manuel/SP, tem 49 anos, é jornalista especializado em automobilismo, administrador de empresas, escritor, piloto profissional e membro da Irmandade M.C.. Pai do Thiago Augusto, Roberta, Luís Guilherme e Giovanna.
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