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Bia Pavan faz campanha para representar o interior no Mundial de Kung Fu

Beatriz Danielle Pavan, de 33 anos, natural de Bauru, sou professora de Biologia e atleta de Kung Fu Wushu busca apoio para representar o interior de SP no Mundial da modalidade em agosto.

Ela conta que desde pequena já gostava muito dos filmes e desenhos de artes marciais em geral. Jackie Chan e Jet Li sempre foram inspiração. Aos 16 anos, quando começou a trabalhar e pôde começar a treinar, até entrar na faculdade, tempo que precisou parar, porém depois voltou no final da faculdade.

“Em 2012, foi quando comecei a praticar o estilo Tai Chi Chuan, que é o estilo que mais treinei e competi até hoje. Em 2014, iniciei nas competições muito bem e fui aprendendo novas rotinas (conjuntos de movimentos padronizados) de competição e fui chamada a participar do treino da Seleção Brasileira de Kung Fu Wushu, em 2015, no qual fui selecionada para disputar o 1° Panamericano de Wushu Tradicional e Taijiquan”, conta.

De agosto a dezembro de 2015, concluiu o curso de instrutor nível 1 na CBKW (Confederação Brasileira de Kung Fu Wushu). Em 2016, começou a treinar com o seu atual treinador William Pense e foi convocada a representar o Brasil no 2° Campeonato Mundial de Taijiquan, na Polônia, onde fiquei em 6° lugar em duas categorias.

“Em 2017, fui selecionada para competir o Panamericano na Costa Rica e o 7° Campeonato Mundial de Kung Fu, na China, mas infelizmente não consegui os valores necessários para as viagens. A cada ano busquei treinar com mais dedicação, aprendendo novas formas e sempre que possível compartilhando meu conhecimento, em escolas, palestras e dando aulas”, relatou ao 14News.

Em 2020 e 2021 infelizmente devido à pandemia e por questões de trabalho, seus treinos se reduziram muito e participou apenas de eventos online. Em 2022 retornou a sua rotina de treinos e conseguiu bons resultados nos campeonatos Paulista e Brasileiro, sendo selecionada para integrar a seleção brasileira em 2023.

“Em 2023, fui convocada a representar o Brasil no 9° Campeonato Mundial de Kung Fu, na China, em agosto. Para representar o Brasil, os atletas são classificados de acordo com seus resultados nas competições e avaliados nos treinos da seleção brasileira, onde os melhores nas diversas categorias são selecionados”, explica.

Desde 2014 ela vem participando de campeonatos, exceto 2020 e 2021, sendo Heptacampeã Paulista, Pentacampeã Brasileira, Campeã Panamericana em 2015, no 1° Pan americano de Wushu Tradicional e Tai Chi Chuan e 6° lugar no 2° Campeonato Mundial de Tai Chi Chuan, em 2016.

“Comecei a competir já na idade adulta e isso é algo muito interessante no Kung Fu Wushu, pois abrange pessoas das diversas idades e pessoas com deficiência”, analisa Beatriz.

A sua experiência em competições sempre foi muito proveitosa, tanto em resultados, que inicialmente não imaginava que fosse se destacar, quanto no que o esporte a proporcionou conhecer diversos lugares, culturas e pessoas que se dedicam à essa arte marcial com muito amor, buscando realmente espalhar todos os benefícios que ela traz, além do enriquecimento e valorização de uma cultura milenar.

“Atualmente, realizo os treinos de Kung-Fu no mínimo 5 vezes na semana, no mínimo 11 horas por semana, pois tenho que conciliar trabalho e treino, em épocas próximas ao campeonato os treinos se intensificam. Além desses treinos também realizo os de fortalecimento muscular. Os treinos exigem tanto física quando mentalmente, pois são feitas várias correções e repetições”, disse a atleta.

Pelo menos duas vezes ao ano, os atletas da seleção devem comparecer aos treinos coletivos que ocorrem na cidade de Campinas.

O 9° Campeonato Mundial de Kung Fu ocorrerá agora em agosto, de 23 a 28 , na China, na cidade de Emeishan e foram convocados vários atletas brasileiros.

“Na academia que faço parte, além de mim, foram convocados o William Pense e a Sarah Ferreira, mas ela infelizmente não conseguirá ir.
Eu e o William vamos com a delegação brasileira para a China, no dia 20 de agosto e retornados 01 de setembro, com muito orgulho de representar o interior de São Paulo e o Brasil”.

A maior dificuldade de todos os convocados é a questão financeira, os esportes não olímpicos realmente ficam muito defasados, pois recebem menor incentivo do governo e os atletas têm que arcar com todas as despesas de viagens, nutrição, tratamentos fisioterápicos, médicos e psicológicos, e sendo esporte amador recebem menos incentivo do governo e da iniciativa privada.

Para essa competição cada atleta precisa investir em torno de R$ 22 mil reais, sendo aproximadamente R$ 7.500,00 de hospedagens e translados, R$ 13.000,00 de passagens aéreas e taxa de reserva, R$ 200,00 de seguro viagem, R$ 760,00 de visto, além das viagens para São Paulo para a entrevista do visto e para a viagem em si. Sem contar a necessidade de levar dinheiro para alimentação e transporte em alguns dias que não estão garantidos nesse valor.

“Consegui doações de itens para rifas e doações de pessoas que estão apoiando minha trajetória no esporte, mas infelizmente não consegui nenhum patrocinador. A expectativa é sempre me superar nos resultados, mas principalmente levar o nome do Brasil, mostrar nossa qualidade dentro do Kung Fu, mesmo com todas as dificuldades”, frisa Bia Pavan.

Além disso, inclui-se nisso o sonho de estar no berço do Kung Fu ao lado de atletas de ponta do mundo todo.

Campanhas de arrecadação via:
Pix biadpavan@gmail.com
Vakinha online https://www.vakinha.com.br/3681266

Rifas solidárias
https://www.instagram.com/p/CsSOPIxNu2i/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

https://www.instagram.com/p/CsSOh-ht-oT/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Você também pode conhecer essa trajetória pelo portfólio https://bit.ly/BiaPavan

O patrocinador é importantíssimo, pois seu suporte financeiro possibilita acesso a itens essenciais ao bom desempenho do atleta, como trajes específicos, armas, suplementos, tratamentos médicos, passagens, hospedagens e taxas de inscrição.

As empresas patrocinadoras podem obter benefícios no Imposto de renda, maior visibilidade e melhora da imagem sendo divulgada pelo atleta, podem ser negociadas palestras corporativas e aulas demonstrativas para os colaboradores da empresa. 

“Agradeço a oportunidade de contar um pouco minha história dentro do esporte e o apoio da Agência 14news!”, escreveu Bia Pavan.

Redação 14 News

Redação 14 News

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