24 de abril de 2024
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Vigilância Epidemiológica reforça importância da vacina contra febre amarela

Em virtude da proximidade das férias escolares, a Vigilância Epidemiológica de São Manuel (SP) reforça a importância das pessoas que ainda não foram vacinadas contra a febre a amarela que procurem a unidade de saúde mais próxima de sua residência para atualizarem a carteira de vacinação.

De acordo com a Vigilância, a imunização é a principal forma de evitar a infecção pela doença. A proteção é fundamental, sobretudo, para pessoas ainda não vacinadas. A vacina também é indicada para toda a população residente em áreas de risco a partir dos nove meses de idade.

A aplicação deverá ser avaliada por médicos para pessoas com 60 anos ou mais, mulheres que estejam amamentando, pacientes com imunodeficiência e com outras patologias. A vacina é contraindicada para gestantes.

A vacina contra a febre amarela tem eficácia superior a 95% e os anticorpos protetores aparecem entre o 7º e o 10º dia após a aplicação da dose, razão pela qual a imunização deve ocorrer 10 dias antes de se ingressar em área de transmissão.

Contraindicações

Por outro lado, a vacina é contraindicada nos seguintes casos:

– Crianças menores de 6 meses de idade;

– Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (gelatina bovina, ovo de galinha e seus derivados, por exemplo);

– pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave;

– pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores);

– pacientes submetidos a transplante de órgãos;

– pacientes com imunodeficiência primária;

– pacientes com imunodepressão de qualquer natureza;

– pacientes com neoplasia;

– pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia, gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

A doença

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Reveste-se da maior importância epidemiológica por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas por Aedes aegypti.

O vírus da febre amarela é um arbovírus do gênero flavivírus, da família flaviviridae. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença.

Do ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico a doença é a mesma nos dois ciclos de transmissão. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus, e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na America Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

Caso suspeito

Indivíduo com quadro febril agudo (até 7 dias), de início súbito, acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, residente em (ou procedente de) área de risco para febre amarela ou de locais com ocorrência de epizootia confirmada em primatas não humanos ou isolamento de vírus em mosquitos vetores, nos últimos 15 dias, não vacinado contra febre amarela ou com estado vacinal ignorado.

Tratamento

O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva, com vista a reduzir as complicações e o risco de óbito. Salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

 

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(com Assessoria de Imprensa)

Redação 14 News

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