Na quarta-feira, 19, foi dia de interromper o banquete dos escorpiões em prol da saúde pública em Botucatu.
Com auxílio da luz negra, os agentes de combate as endemias da Vigilância Ambiental em Saúde realizaram busca ativa de escorpiões em ponto estratégico de maior relevância para espécie Tityus serrulatus.
“A captura de escorpiões e o manejo ambiental, isto é, tornar o ambiente impróprio à proliferação destes aracnídeos é a forma mais eficaz de controle”, informou a Vigilância Ambiental em Saúde.
No caso de crianças já houve casos de morte em algumas cidades.
Um dos locais visitados foi o cemitério Portal das Cruzes.
Explicação da Unesp:
“Os escorpiões são animais perigosos, que estão presentes em todas as regiões tropicais e temperadas e podem causar a morte em crianças e indivíduos debilitados.
Sua peçonha pode causar arritmias cardíacas e edema pulmonar agudo. Na maioria das picadas do escorpião, não existem manifestações cutâneas.
Podem ocorrer náuseas, vômitos, dor abdominal e respiração ofegante.
Outras alterações podem ocorrer como taquicardia ou bradicardia (alternados ou não), hipo ou hipertensão arterial, arritmias cardíacas, sensação de aperto no peito, insuficiência cardíaca, edema pulmonar agudo e choque, sendo este último a manifestação mais grave da picada de escorpião.
O envenenamento pode causar ainda tremores, agitação psicomotora e mioclonia (contração muscular súbita e involuntária que se verifica principalmente nas mãos e nos pés).
Os acidentes graves apresentam vômitos freqüentes e profusos –a intensidade e a freqüência de vômito são sinais premonitórios da gravidade do envenenamento –e sudorese generalizada e abundante.
Pode haver progressão para colapso cardiocirculatório e edema pulmonar, que são causas freqüentes de óbitos na picada de escorpião.
O tratamento consiste em neutralizar a dor local, que pode ser combatida com anestésico. O soro antiescorpião é formalmente indicado em todos os casos graves”.
(do Agência14News com assessoria)