Especialistas e quem usa a serra da Rodovia Marechal Rondon, em Botucatu (SP) analisam que a proibição de cargas não é a melhor saída para o trecho, mas sim implantar placas de alerta aos motoristas dos riscos de acidentes, avisando o limite de velocidade, implantar radar e sonorizadores que são faixas no chão que indicam ao condutores desacelerarem.
Esse tipo de ação é avaliada como importante principalmente no trecho no km 236,4 onde tem ocorrido o tombamento de caminhões. Neste mês, um professor que estava em um carro – bem como o caminhoneiro do veículo carregado com tora também – faleceram na mesma ocorrência. Mais duas pessoas ficaram feridas e foram socorridas.
Há um abaixo-assinado online pedindo fim de cargas pesadas, mas isso impediria o escoamento de cargas e as autoridades não analisam como saída viável. Um debate na Rádio Municipalista na quinta-feira abordou o assunto onde foi colocada essa melhor opção. Entre as pessoas ouvidas estiveram os especialistas em trânsito, João Moretto e Geraldo Milanesi, o subprefeito de Anhumas, Nivaldo Pontes e um familiar do professor que morreu no acidente.
O assunto veio mais fortemente à tona após o último acidente. Já no ano passado havia pedido de lideranças de Botucatu como do vereador Zé Fernandes (PSDB). O assunto teve também com vários pedidos da Câmara, mas sem resolutividade de problemas. O parlamentar estava preocupado também com a falta de comunicação de motoristas para acionar ajuda para acidentes ou quebras, se estavam funcionando as cabines e se elas ficam em lugares estratégicos.
Na manhã desta sexta-feira (31) foi confirmada agenda dos prefeitos da região com o de Botucatu Mário Pardini e o secretário de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholli, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, no dia 14 de fevereiro, às 14 horas. O tema será a serra principalmente. Busca-se ainda um termo de compromisso na justiça para que as obras sejam realmente realizadas. (do 14News).