29 de abril de 2024
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Psiquiatra da Unesp estuda suicídio e acredita que quebrar o sigilo ao tratar o tema pode ajudar

Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção. Ocorre no mês de setembro, desde 2014, por meio de identificação de locais públicos e particulares com a cor amarela e ampla divulgação de informações.

 

Autor de O Suicídio e Sua Prevenção, lançado em 2013 pela Editora Unesp, o psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, José Manoel Bertolote, remonta há 10 mil anos os primeiros registros de suicídio. E enfatiza que, entre as estratégias para preveni-lo, está a quebra do sigilo em tratar do tema.

 

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Campanha Setembro Amarelo é imprescindível para prevenir suicídios, explica psiquiatra da Unesp.
http://podcast.unesp.br/radiorelease-12092016-campanha-setembro-amarelo-e-imprescindivel-para-prevenir-suicidios-explica-psiquiatra-da-unesp

Bertolote explica que o suicídio é medido em taxas por 100 mil habitantes. Nesses termos, as taxas mais altas, na maioria dos países analisados, são observadas entre idosos do sexo masculino, embora haja exceções notáveis, como a Nova Zelândia, onde os números mais elevados são de homens de idade entre 20 a 30 anos, e no Japão, em homens entre 45 e 55 anos.

O psiquiatra comenta ainda que a maioria das religiões – cristianismo (católicos, protestantes e espiritualistas), islã, budismo, hinduísmo – desaprova e condena fortemente o suicídio. Nos seguidores dessas crenças, as taxas de suicídio são consideravelmente mais baixas do que entre os ateus.

Setembro Amarelo
O Setembro Amarelo é um movimento mundial realizado há alguns anos e estimulado por entidades médicas e pelo IASP (Associação Internacional para Prevenção do Suicídio). Com uma ideia simples pretende iluminar grandes símbolos das principais cidades e incentivar ações que levem o amarelo e chamem a atenção da sociedade para a questão do suicídio como um problema de saúde pública que deve ter a atenção de todos e pode ser evitado.

Em Botucatu
Existe um grupo na cidade, Rede de Proteção a Vida, formado por voluntários de diversas áreas de atuação, dispostos a lutar pela valorização da vida e combater os casos de suicídio, que ainda apresenta taxas altas no município. A ideia surgiu há mais de 10 anos na Caio Induscar, com seu Programa de Humanização da Empresa – PHE Bem-Estar. O grupo ainda conta com parceiros como o Centro de Valorização à Vida e renomado médico Dr. José Manoel Bertolote e realizou diversas atividades durante todo o mês de setembro para chamar a atenção da população e das autoridades para o assunto.

Redação 14 News

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