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Professora participa de escola que ensina cidadãos a entender sobre política

A professora universitária Erica Fernanda Paes Cardoso, de 46 anos, se viu no meio da política quando precisou pedir asfalto, lutar contra festas sem limites e assim perturbação de sossego em seu bairro, o Jardim Tropical, além de melhorar a iluminação, e cobrar o corte do mato alto em áreas verdes do entorno.

Ela se formou agora na escola de política para pessoas comuns e obteve o Selo Renova BR, que é embasado na democracia e no diálogo para que pessoas comuns entendam da política da cidade, como plano diretor, mobilidade social, gestão de recursos e, desta forma, possam participar mais da política de suas cidades.

“Recomendo que qualquer cidadão faça esse curso independentemente de qualquer pretensão, para entender o que os políticos deveriam estar fazendo na sociedade e o que eles não estão fazendo. Isso é importante para qualquer cidadão”, comentou.

Érica dá aula de economia em faculdades em Botucatu e São Manuel. Faz consultoria empresarial voltada para gestão de processos e redução de custos. Tem MBA em gestão empresarial e engenharia de processos industriais. Tem mestrado em mediação de conflito e negociação. Hoje faz mestrado na Unesp voltado ao complexo econômico da saúde de Botucatu.

O Renova BR surgiu na sua vida por meio de colegas do partido NOVO, que a incentivaram a se inscrever no processo seletivo. Hoje Erica faz o programa Café na Mesa Nova. Seu envolvimento com o trabalho voluntário existe desde criança Hoje está também no grupo “Clínica do Riso” que atua em hospital.

No Jardim Tropical conta que chegou quando estava sem asfalto, iluminação e coleta de lixo ainda precários. “Então a gente teve que fazer uma luta muito grande para mudar. Coleta de lixo só era uma vez por semana”. Depois existiram problemas no trânsito e perturbação de sossego. “Com todos desafios no meu bairro eu fui obrigada a participar da política, porque eu tinha que ir sempre na prefeitura, solicitar melhorias para o bairro. Agora estamos lutando para terminar o asfalto no bairro e que o mato alto seja trocado por uma revitalização das áreas verdes”, conta.

REFORMA DESUMANA

A professora diz que fez o curso para entender melhor a política, como funciona o sistema, e o porque de  muitos nãos a pedidos realizados em beneficio do bairro aonde mora. “Me apaixonei pela filosofia do curso, vivenciar a constituição, como as coisas realmente deveriam ser, a boa política, diálogos entre as polarizações, como funciona o fundo partidário, o qual é contra devido a situação atual do país. Diz que o Novo é o partido mais aliado às suas ideias. Eu adoraria que as pessoas pudessem se candidatar sem estarem vinculadas a um partido. Já na Reforma da Previdência, não sou 100% a favor, primeiro deveria ter sido auditada a dívida publica dos estados e municípios, reforma tributária e política, mas por estar no partido – que foi favorável à reforma – a  gente é obrigado a abaixar um pouquinho a cabeça, porque em 80% a reforma foi desumana. Me formei no RenovBR com uma nota muito boa: no geral de 8,5 – e através desse curso, percebi que eu posso ajudar o meu bairro. A gente fez uma reforma da quadra (de Rubião Jr) com voluntários e vamos melhorar o bairro Jardim Tropical. Tenho conversado com os moradores, vereadores e prefeitura. Temos dado continuidade também ao programa o Café da Mesa Nova (sobre voluntariado)”. 

“O trabalho voluntário está no meu coração e acredito que vai mudar a sociedade. Quando se faz algo com carinho e amor, você muda o seu entorno. Se os políticos verem o que as pessoas estão fazendo em seus bairros sem depender do poder público uma hora vão passar vergonha. Vai chegar uma hora que cada um vai cuidar da frente da sua casa, de sua comunidade e todos vão cobrar dos políticos com mais consciência”. 

RENOVABR

“O RenovaBR é a maior escola de democracia do Brasil. Selecionamos pessoas comuns dispostas a se qualificar e formamos novas lideranças preparadas para renovar. Estamos presentes em todas as regiões do país e já tivemos mais de 35.000 pessoas interessadas em participar da nossa escola. Buscamos representatividade e inclusão: temos 31% de alunas mulheres e 60 pessoas com deficiência. Fazemos política para as pessoas. Não somos um partido, não somos um movimento. Nós preparamos pessoas comuns para serem políticos fora do comum”, explica a organização.

(do 14News)

Redação 14 News

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