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Mãe e filho precisam de ajuda para permanecerem em tratamento em Botucatu

Vítima de uma doença que paralisa as funções do sistema digestivo, o garoto Maykon Azevedo Rocha, 6 anos, precisa de inúmeros cuidados especiais, que vão desde o transporte, alimentação até os custos para continuar morando na cidade por conta do Hospital das Clínicas da UNESP de Botucatu, onde realiza o tratamento desde os primeiros meses de vida.

A mãe trabalha como doméstica e, com pouco mais de R$ 900,00 que recebe, tenta manter o que é prioritário, à saúde do menino. Porém, as contas não têm fechado e ambos precisam de ajuda.

O diagnóstico é grave, o problema é crônico e requer todo o cuidado: megacolon congênito e displasia neural intestinal. Por conta dele, com apenas dois meses de idade, Maykon foi submetido à sua primeira cirurgia. A doença congênita lhe ataca o sistema digestório, paralisando os movimentos do intestino e fazendo com que não consiga evacuar. As doses de laxantes são cada vez maiores, no entanto, o resultado inócuo.

De 2010 para cá, a doença só evoluiu e já foram realizadas 13 cirurgias. A última, uma biópsia, foi realizada há apenas doze dias e pode determinar o futuro do garoto quanto ao tratamento: talvez uma cirurgia realizada apenas nos Estados Unidos ao custo de R$ 1,5 milhão. A maior delas até agora e a mais invasiva, foi realizada em 2012, quando o garoto teve retirado todo o reto por conta da paralisação das funções.

A doença alterou toda a vida da mãe de Maykon, a doméstica Elezita Aparecida Azevedo, de 29 anos. À medida que o tratamento foi ficando mais complexo, ela teve que se mudar com o filho para Botucatu, onde moram há um ano e meio. Naturais de Fartura, na região de Avaré, mudaram para Botucatu por conta do tratamento do garoto no setor de Cirurgia Infantil da UNESP.

Maykon e a mãe deixaram para trás todos os familiares, inclusive a irmã mais velha, fruto do primeiro casamento de Elezita, que ficou com os avós em Fartura. Os pais de Maykon são separados e, segundo a mãe, desde o ano passado não recebe a pensão alimentícia. A questão está em discussão judicial.

“Desde a primeira cirurgia, passei a viajar muito para cá (Botucatu). Conforme a doença foi evoluindo, as viagens foram ficando mais constantes, até que um dia, depois de chegar a uma febre de 42 graus, e precisar ser socorrido às pressas de Fartura à Unesp, com risco de parada cardíaca, os médicos alertaram que seria necessário estar mais perto de onde ele pudesse ser atendido prontamente. Desde então, nos mudamos, passei a viver apenas para trabalhar e cuidar dele”, explica a mãe, que morou por três meses, em uma casa conseguida pelo pessoal da casa de apoio da UNESP em Rubião, até conseguir o emprego atual e se mudar para a Vila Jardim, onde atualmente moram de aluguel, depois que Elezita arrumou o atual emprego. Com o salário de pouco mais de 900,00, ela tenta manter as despesas de casa, trabalhando como doméstica e fazendo bicos como diarista.

Nesta semana, mais uma vez, o garoto passou mal enquanto estava na escola e precisou ser socorrido de imediato à Unesp devido às fortes dores que sentia. Era por volta de 10 horas. A mãe interrompeu o trabalho para socorrer o filho. Conseguiu uma carona solidária até o hospital. E lá permaneceram até serem atendidos. Voltaram para casa às 23 horas.

Quem quiser e/ou puder colaborar com donativos, contactar Elezita pelo telefone (14) 99686-5245.

Redação 14 News

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