Nesta semana, o 14News recebeu mais reclamações sobre o transporte coletivo em Botucatu.
Cristine Marcelo – “Boa tarde. Hoje (quinta-feira) pela manhã o ônibus da linha Sesi Vl. Paulista estava atrasado e fraco de potência, andava bem devagar. Já saiu do Café Tesouro lotado como sempre. Seria bom se essa empresa colocasse um ônibus reforço, pois nesse horário tem trabalhadores, estudantes (Eeca, industrial, Sesi) têm idosos que muitas vezes (ficam) em pé; que tem consulta ou tratamento no hospital estadual, além de funcionários do Cantídio. Um ônibus apenas no primeiro horário está impossível de rodar pela super lotação”.

“Ontem à tarde utilizei a linha Jd. Brasil/ Confiança e o ônibus super lotado. Não tinha mais onde colocar passageiros e a cobradora pedindo para darem mais um passinho pra trás, sendo que os que estavam atrás já estavam se espremendo para caber mais um. Agora a pouco minha filha pegou essa mesma linha descendo do Cachoeirinha para o centro – e só chegar no ponto do camelódromo iria trocar de motorista – e o motorista que iria assumir esse horário não estava ali. Estava no ponto da igreja São Benedito – e os passageiros aguardando dentro do ônibus com calor. Mesmo o ponto sendo coberto é quente dentro do ônibus. Tinha coletores de lixo indo trabalhar e se atrasaram porque tiveram que esperar o motorista se deslocar da São Benedito até o Camelódromo. Há relatos que quase todos os dias isso ocorre pela demora. Minha filha desceu e seguiu a pé para não chegar atrasada no compromisso dela”, contou a leitora.
Guilherme Nunes – “Na segunda-feira às 9h15, minha esposa (GESTANTE) precisou utilizar a linha 106 – Continental / Comerciários da Curuzu até o Continental, na qual minha esposa estava acompanhada da minha cunhada para acompanhar ela. Assim que elas entraram no ônibus o motorista não esperou minha esposa passar a roleta e ao menos se sentar no banco para continuar o percurso, o mesmo vendo que ela estava gestante não se preocupou e andava em velocidade alta mesmo elas estando em pé ainda. Ao passar a roleta, ela ainda continuou em pé se segurando e esperando ele chegar ao ponto mais próximo para poder se sentar, assim que ela passou a roleta quase caiu por conta do mesmo estar em alta velocidade. A cidade já está com vários buracos pela via e ele nem ao menos tentou se desviar. Na Av. Leonardo Villas Boas, ele não respeitou os motoristas, na qual ele colava na traseira de outros veículos para poder passar e não respeitava os limites de velocidade”.
“Na terça-feira às 11h40 no Jardim Continental, na rua Benjamin Figueiredo, minha mãe também precisou utilizar a mesma linha 106 – Continental / Comerciários. No momento em que ela foi descer do ônibus e o mesmo motorista do relato anterior, parou em um local sem acesso à calçada com o local de mato alto. Na qual minha mãe acabou descendo e pisando neste mato que tinha um buraco (buraco não visto por conta do mato), acabou caindo e se machucando. O motorista nem mesmo parou para prestar socorro e foi embora do local. Ela acabou sendo acolhida por outra pessoa que estava por perto e minha mãe ligou para a minha irmã para socorrer ela, pois eu estava em consultas com a minha esposa, minha irmã levou ela ao Pronto Socorro Adulto. Com dores e ralados, ela passou a tarde no PSA esperando atendimento para diagnosticar se havia algo mais grave. Foi diagnosticado torção de tornozelo, mas graças a Deus passa bem”.
“Tentei entrar em contato com a empresa para relatar os dois ocorridos do mesmo motorista, mas até o momento não consegui ter um contato com os mesmos. Fica aqui a minha indignação com esta empresa de transporte da cidade. Sem compromisso, mal educados. Custava ao menos o motorista ter empatia e parar para prestar um socorro ou até mesmo esperar minha esposa estando grávida conseguir se sentar”.
“Precisamos de uma melhoria nos transportes da nossa cidade, precisamos de ônibus novos e pessoas que realmente queiram ter compromisso com o público”, finaliza o leitor do 14News.
A reportagem encaminhou esse link da reportagem para a Secretaria de Comunicação da Prefeitura.